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Agronegócio

Palco na Expointer incentiva produção agrícola de baixo carbono

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crédito de carbono

Foto: Divulgação/Basf

Em sua estreia na Expointer, o RS Innovation Agro consolidou-se como um grande palco para a discussão de temas que são decisivos para o agronegócio no Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (31), por exemplo, quatro secretários gaúchos participaram de um painel sobre a agricultura de baixa emissão de carbono, demonstrando a importância do tópico para o meio ambiente e a economia estadual.

O painel abordou práticas que visam reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa no agronegócio. No centro da discussão, o incentivo à produção sustentável e ao balanço de carbono.

A agricultura de baixo carbono é uma alternativa sustentável para conter os impactos do setor ao meio ambiente. Os gases que agravam o efeito estufa podem ter a sua emissão reduzida com a adoção de algumas práticas no processo de produção agrícola. O Rio Grande do Sul realiza diversas ações para diminuir as emissões, como o plantio direto, a rotação de culturas, a carga adequada de gado no campo, a integração lavoura-pecuária-floresta, a recuperação de pastagens degradadas e o bom uso de resíduos.

“Nasceu aqui a integração lavoura-pecuária, o plantio na palha, o reuso de produtos” — Domingos Velho Lopes

Durante o debate, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, destacou que o modelo praticado no Rio Grande do Sul serve de exemplo para o mundo. “Esse modelo ABC [agricultura de baixo carbono] nasceu no Rio Grande do Sul. Nasceu aqui a integração lavoura-pecuária, o plantio na palha, o reuso de produtos. A atividade produtiva que realizamos sequestra mais carbono do que emite e é modelo para o mundo”, afirmou.

Menos carbono na produção

emissões de carbono

Foto: Pixabay

A fim de mitigar os danos causados ao meio ambiente, que também vêm gerando mudanças climáticas, conferências internacionais têm incentivado os setores produtivos a buscar o balanço neutro ou negativo de carbono.

A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) está trabalhando no levantamento de dados oficiais, com metodologia reconhecida, sobre a descarbonificação no estado. De posse desses números, o método de sequestro de carbono — que já é realizado, na prática, em diversas cadeias produtivas do Rio Grande do Sul — poderá ser certificado.

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