Lidar com adolescentes é um desafio daqueles para os pais. Mas um método dinamarquês pode ajudar famílias a atravessarem essa fase com menos dificuldades.
A psicoterapeuta dinamarquesa Ibem Sandahl, no livro “The Danish Way off Raising Teens”, dá dicas para melhor conviver e lidar com adolescentes. São sugestões baseadas na empatia, na compreensão e no diálogo. Ela condena a punição e a agressividade.
Baseada na cultura e na observação, a psicoterapeuta escreveu uma espécie de manual intitulado “O modo dinamarquês de criar adolescentes”. Lembrando: pesquisas recentes mostram que os dinamarqueses lideram os mais felizes do mundo.
10 passos para lidar com adolescentes
Separamos abaixo algumas das dicas dela para lidar com adolescentes em casa:
De acordo com a especialista, o castigo impede a reflexão e não resolve o problema. Segundo ela, isolar um adolescente incompreendido no quarto pode levá-lo a sentir ainda mais raiva e ressentimento.
A especialista sugere adotar a abordagem “time in” (dar um tempo), que é mais “carinhosa e valiosa”. A técnica permite que o adolescente se expresse e acalme-se em um ambiente seguro. Segundo ela, há famílias que mantêm uma “poltrona sagrada” na qual os jovens podem sentar sem serem incomodados.
De acordo com a especialista, é importante manter o adolescente informado, muito embora atualmente com a internet, está sempre disponível. Mas ela sugere a discussão, o diálogo, motivando a crítica e a percepção.
Às vezes, um adolescente pode evitar as tentativas dos pais de abordagem. Eles preferem ir para o quarto e refletir sobre o que os incomoda. Pode parecer que eles estejam rejeitando você, mas não estão. Estão buscando mecanismos de enfrentamento.
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O cérebro de um adolescente passa por uma séria reprogramação que só termina por volta dos 20 anos para as meninas e 22 para os meninos. Uma verdadeira montanha-russa de emoção. Então é preciso aprender a conviver com isso até que passe.
Se ele perceber que você permanece tranquilo enquanto o cérebro dele é estimulado, isso o ajudará a se acalmar também, enquanto o sistema nervoso dele estiver se sincronizando com o comportamento.
Eles podem ficar um pouco confusos sobre por que certas ações ou maneiras de falar não são mais apropriadas para a idade. Nesse caso, uma orientação gentil é fundamental.
Não há dúvida de que nossos adolescentes precisam de limites, mas também precisam correr riscos para crescer. Ao estabelecer limites, tente garantir que eles sejam razoáveis. Se houver divergências, busque o diálogo aberto e ouça sempre.
Para a especialista, é fundamental que o adolescente assuma responsabilidades, em casa, de certas tarefas domésticas, isso, segundo ela, os fará sentir mais úteis.
Ibem Sandahl diz que é fundamental valorizar a confiança no adolescente. Ele compreenderá que, mesmo com erros, será entendido e terá chances de prosseguir.
Com informações do Daily Mail
Fonte: sonoticiaboa