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Economia

Crédito fica mais difícil e consumo das famílias perde fôlego

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O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) subiu quase 1% na passagem de fevereiro para março, para 95,7 pontos. O acesso ao crédito é o principal entrave para as famílias. Em comunicado, a entidade informou que, com o aumento, o ICF atingiu maior o nível desde março de 2020.

Embora tenha mantido tendência de alta, a entidade detalhou que o avanço foi o menos expressivo em um ano, e que a intenção de consumo segue abaixo da zona de avaliação positiva (100 pontos) desde 2015.

De fevereiro para março, seis dos sete tópicos usados para cálculo do indicador mostraram alta.

É o caso de emprego atual (0,6%); de renda (1,7%); nível de consumo (2,3%); perspectiva profissional (0,7%); perspectiva ao consumo (3,2%); e momento para duráveis (3,1%). O único a apresentar recuo, nessa comparação, foi acesso ao crédito (-0,8%). Na comparação com março de 2022, houve aumentos em todas as comparações.

Para a CNC, em março, foi “crescente a proporção de consumidores apontando maior dificuldade de acesso ao crédito”, com quase 40% das famílias indicando isso nas entrevistas.

“O crédito está mais caro e seleto, principalmente para os consumidores de menor renda, e tem levado cada vez mais famílias a repensarem compras de longo prazo”, afirmou no comunicado Izis Ferreira, economista da CNC responsável pelo estudo.

Intenção de consumo

A CNC também divulgou recorte de intenção de consumo por renda e, nesse tópico, é visível o menor fôlego de consumo entre os de menor poder aquisitivo, em março. Entre os com ganhos de até dez salários mínimos mensais, o ICF subiu quase 1% neste mês, ante fevereiro.

Fonte: revistaoeste

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