O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira (14) de preços mistos, com pouca comercialização. Nos melhores momentos de ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT) e no dólar houve alguma negociação, mas sem grandes volumes.
Segundo a Safras Consultoria, há muita disparidade nos valores entre compradores e vendedores. O produtor quer cotações mais altas, negociando para honrar custos, mas segurando o que pode à espera de momentos melhores no mercado.
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Soja em Chicago
Foto: Pixabay/montagem
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mistos, perto da estabilidade. O mercado tentou se consolidar, através de movimentos técnicos e compensando as perdas recentes. No entanto, o cenário fundamental impediu uma reação consistente.
Chicago segue pressionado pelo clima de maior aversão ao risco no financeiro, em meio aos problemas no sistema bancário norte-americano. A forte queda do petróleo pressionou os contratos. Além disso, o aumento da oferta global por conta do avanço da colheita no Brasil pressiona o mercado.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 2,50 centavos ou 0,16% a US$ 14,93 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,81 3/4 por bushel, com ganho de 2,75 centavos de dólar ou 0,18%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,90 ou 0,39% a US$ 481,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 56,18 centavos de dólar, com ganho de 0,32 centavos ou 0,57%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 0,24%, sendo negociado a R$ 5,2560 para venda e a R$ 5,2540 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2210 e a máxima de R$ 5,2630.
Fonte: canalrural
