Depois de ser reformulada no governo Lula, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vai monitorar “grupos extremistas nas redes sociais”. O objetivo é antecipar “ataques à democracia”. Os supostos financiadores de grupos que estariam disseminando “discurso de ódio” terão atenção especial da Abin.
Professores universitários serão ouvidos para reformular estratégias da Abin, delineadas na gestão Temer, pelo general Sérgio Etchegoyen, informou nesta sexta-feira, 3, o portal G1. A linha de atuação da agência está expressa na Política Nacional de Inteligência e na Estratégia Nacional de Inteligência.
A partir de agora, a Abin vai se debruçar sobre vários temas que julga relevantes, entre eles, “aquecimento global, desmatamento da Amazônia, ataques a povos originários, garimpo ilegal e até ameaças ambientais à plantação de soja”.
A agência foi criada no governo Fernando Henrique para ser uma agência de inteligência civil. Após Lula ser eleito, o petista transferiu a Abin do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para a Casa Civil, sob os cuidados do ministro Rui Costa. A decisão se deu por suspeitas de “bolsonarização” do GSI.
Desde que assumiu, Lula tem se desentendido com militares.
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Fonte: revistaoeste