Uma professora morreu após ser esfaqueada por uma aluna na escola particular católica Saint-Thomas-d’Aquin, na , nesta quarta-feira, 22. A polícia francesa prendeu a menina de 16 anos logo depois do ataque.
Acredita-se que o atentado tenha acontecido em uma sala de aula, quando a adolescente supostamente puxou uma faca de sua bolsa, por volta das 10h (6h de Brasília) e esfaqueou a mulher de 52 anos, segundo o jornal local La Dépêche.
A mídia francesa informou que a aluno deixou a sala de aula após o ataque e foi para uma sala vizinha, onde contou ao professor o que havia acontecido e entregou a faca.
O ministro da Educação francês, Pap Ndiaye, disse que ia visitar a escola, que tem cerca de 1.100 alunos com idades entre os 11 e os 18 anos, na tarde desta quarta-feira.
O assassinato ocorreu mais de dois anos depois que o professor de história e geografia Samuel Paty, 47, em um subúrbio de Paris, em outubro de 2020. Aquele ataque ocorreu depois que Paty mostrou uma caricatura do profeta Maomé a seus alunos.
O promotor público Jérôme Bourrier disse em coletiva de imprensa que o esfaqueamento da professora nesta quarta-feira não está relacionado a terrorismo. O jornal francês Le Monde informou que a polícia estava preocupada com a saúde mental da menina presa, sugerindo que ela pode ter “problemas psiquiátricos”.
Além de não ter antecedentes criminais, ela era considerada uma aluna de alto desempenho, tendo recebido uma “menção très bien” – a melhor nota – no exame nacional Brevet no ano passado, uma espécie de Enem francês. A motivação do ataque ainda está sendo investigada.
Fonte: Veja
