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Província do Canadá proíbe polícia de apreender drogas com dependentes

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A Colúmbia Britânica, uma Província no oeste do Canadá com 5 milhões de habitantes, descriminalizou a posse de pequenas quantidades de drogas pesadas, crack, cocaína, heroína, fentanil, entre outras. A decisão começou a valer na terça-feira 31.

A justificativa é combater a crise dos opiáceos. Em 2016, a Província declarou estado de emergência de saúde pela quantidade de mortes por overdose. Desde então, 10 mil pessoas morreram, segundo a ministra de Saúde Mental e Dependências do Canadá, Carolyn Bennett.

O projeto é considerado piloto e deve durar três anos. Adultos encontrados com até 2,5 gramas dessas drogas para uso pessoal, em vez de serem presos, ou multados, receberão informações sobre como acessar os programas de tratamento de dependência. A nem mesmo apreenderá suas drogas. Conforme o governo, os vendedores e os traficantes de drogas continuarão enfrentando processos penais.

“A descriminalização das pessoas que usam drogas elimina o medo e a associados ao uso de substâncias e garante que elas se sintam mais seguras em busca de apoio”, disse a ministra, sobre o plano.

Críticas

De acordo com Chuck Doucette, da Rede de Prevenção às Drogas do Canadá, o plano de tornar o uso de drogas mais fácil para os dependentes é como “cuidados paliativos”. “É apenas condená-los a uma morte lenta por causa das drogas”, disse Doucette.

Em Victoria, na capital da Província, o tempo de espera para um tratamento de desintoxicação é de mais de cem dias, o que é outro problema, segundo os especialistas. “Se o plano realmente der certo, os dependentes terão de esperar por pelo menos três meses para iniciar o tratamento”, criticou o jornal National Post.

Leia também: reportagem publicada na edição 130 da Revista Oeste

Fonte: revistaoeste

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