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Política

Bancada de MT continua dividida em eleição ao Senado um dia antes de votação

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Ainda no clima da polarização política esquerda x direita, a bancada de senadores de Mato Grosso se mantém dividida em relação à eleição para presidência do Senado, um dia antes da votação, que ocorre na quarta-feira (1º). 

Até o momento, estão garantidos um voto para o candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD) – apoiado pelo atual presidente Lula (PT) – e outro para o senador bolsonarista Rogério Marinho (PL), ex-ministro de Jair Bolsonaro. O terceiro segue indefinido.

Pacheco terá o voto de Carlos Fávaro (PSD), que deixará o ministério da Agricultura e Pecuária excepcionalmente para a votação. O senador afirma que vai ao Senado, assim como outros ministros senadores, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para demonstrar a força da bancada.

Além disso, o retorno de Fávaro ao Senado garante o alívio da pressão que a suplente Margareth Buzzetti (PSD) tem recebido dos industriais mato-grossenses, base eleitoral dela, os quais têm pedido para ela se manifestar publicamente a favor de Rogério Marinho. Vale lembrar que ela fez campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), enquanto Fávaro foi um dos coordenadores de Lula. Porém, para assumir a vaga no Senado, a parlamentar precisou mudar para o PSD com o compromisso de ficar na bancada do petista. 

Já Rogério Marinho tem garantido o voto do senador Wellington Fagundes (PL), que não só apoia, como também é um dos principais articuladores da candidatura. Fagundes tem buscado angariar votos ao candidato do PL e, para isso, trouxe Marinho a Mato Grosso, acompanhado da deputada federal Tereza Cristina, outra ex-ministra de Bolsonaro, para se reunir com Jayme Campos (União).

O senador da União, no entanto, mantém o sigilo do voto. Na ocasião, a última na qual se manifestou publicamente sobre o caso, afirmou que esperaria uma definição partidária. O problema é que apesar de o União Brasil deliberar por apoiar Rodrigo Pacheco, já foi avisado que serão respeitadas as dissidências. Por exemplo, o senador Alan Rick (União-AC) e a senadora Soraya Thronicke (União-MS) devem votar em Marinho, por exemplo.

Enquanto isso, a bancada de deputados federal do PL eleita por Mato Grosso, José Medeiros, Abilio Brunini, Amália Barros e coronel Fernanda seguem fazendo campanha pelo senador Rogério Marinho e instigando seus seguidores das redes sociais a pressionarem os senadores de MT a votarem no candidato do PL, o que pode acabar influenciando o voto de Jayme Campos. 

Fonte: leiagora

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