“Quem mais mandava areia para baixo era o Rio Manso, e essa areia está ficando em Manso. Uma das discussões será o deslocamento dessas dragas para Manso. Agora, é possível isso? A legislação permite? Porque o que eles estão dragando é barranco, são areias antigas, porque praticamente não vem mais areia, fica toda em Manso”, disse o deputado, na manhã desta quinta-feira (26), à rádio CBN.
De acordo com ele, essa será uma das discussões prioritárias de 2023 envolvendo a recuperação do rio. O assunto foi levantado na Expedição Fluvial no Rio Cuiabá, liderada por Wilson Santos, que partiu do rio Manso e chegou até a foz do Rio Cuiabá, no encontro com o Rio São Lourenço. A jornada foi de cerca de 700 km percorridos a barco com apoio da Marinha do Brasil, que cedeu embarcações e acompanhou todo o trajeto.
“Vamos discutir também o funcionamento das dragas, não só proibir o funcionamento delas no período da piracema, como quem sabe deslocar elas de forma consensual, dando prazo. O Ministério Público está acompanhando”, complementou.
Piracema
Outro ponto abordado pelo deputado Wilson Santos é a mudança nas datas da piracema, período proibitivo de pesca. Segundo o parlamentar, o ideal seria o início no começo de novembro, com fim nos últimos dias de fevereiro. Atualmente, o período vai do inicídio de outubro ao início de fevereiro.
“Isso acontece por pressão de grupos econômicos”, afirmou o deputado. De acordo com ele, a nova data uniformiza Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e outros estados do país.
Fonte: leiagora
