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Cinema

Marvel e fadiga de super-heróis: Kevin Feige explica como eles podem evitar uma das maiores críticas que seus filmes recebem

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O Universo Cinematográfico Marvel lança filmes há quase 15 anos. Em 2021, além disso, a franquia também incluiu séries em sua extensa rede de títulos. Com todos os filmes e ficções protagonizados por super-heróis, e depois do grande acontecimento que foi Vingadores: Ultimato, fãs e telespectadores colocaram na mesa uma das maiores críticas que o UCM vem recebendo: o cansaço causado por tantas estreias.

No entanto, Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, afirma ter a chave para evitar o esgotamento. Em entrevista ao podcast The Movie Business, afirmou que a ideia é utilizar os quadrinhos originais da Marvel como guia e separar tudo nas famosas “Fases”.

Há duas maneiras de fazer isso. Primeiro, olhamos para uma narrativa abrangente, sempre usando os quadrinhos e os mais de 80 anos de história dos quadrinhos da Marvel como nosso guia para a história abrangente que queremos fazer a longo prazo. Tudo se resume a cada filme ou série individual e que tipo de gênero queremos fazer.

Como bem explica Feige, o MCU está em pleno desenvolvimento de sua segunda Fase do Multiverso. A primeira foi a Saga do Infinito — começou com Homem de Ferro e terminou com Homem-Aranha: Longe de Casa, da Fase 1 à Fase 3. A atual é a Saga do Multiverso — começou com a série WandaVision. Irá da Fase 4 para a Fase 6. Em 17 de fevereiro, a Fase 5 começa com a estreia de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania.

Quanto aos gêneros, a Marvel Studios tem procurado transformar os seus filmes em histórias que respondam a diferentes temáticas cinematográficas. Por exemplo, Capitão América e o Soldado Invernal é um thriller de espionagem, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura tem tons de horror, Guardiões da Galáxia é uma ópera espacial e Mulher-Hulk é uma comédia de advocacia.

E QUANTO AO CANSAÇO DO PÚBLICO COM TANTOS LANÇAMENTOS?

Já diretamente quando se trata de fadiga de super-heróis, Kevin Feige confirmou que está se perguntando sobre a duração da saga desde seu segundo ano na Marvel Studios, mas que não entende o motivo disso sequer ser uma questionamento válido.

“Para mim, foi como dizer depois de …E o Vento Levou: ‘Bem, quantos filmes mais podem ser feitos a partir de romances? Você acha que o público vai se cansar disso? De adaptações de livros?’ Você nunca perguntaria isso porque existe um entendimento geral de que um livro pode ser qualquer coisa”, acrescenta.


Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania








Para Feige, a chave é exatamente essa: cada história pode ser de um gênero diferente: “Descobri que se contarmos bem a história e a adaptarmos de forma que o público ainda esteja conosco 22 anos depois, podemos contar qualquer tipo de filme que compartilhe duas coisas: o logotipo da Marvel Studios no título e o germe de uma visão sobre nossa história editorial.”

Por fim, Kevin Feige acredita que, para manter o MCU atualizado, a chave é focar no tipo de história que cada filme conta e dar a ele um gênero de filme que o torne único entre o grupo de filmes de super-heróis.

Fonte: adorocinema

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