A Polícia Federal (PF) prendeu o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, 30 anos, na tarde da segunda-feira 23. O homem foi flagrado, por câmeras de segurança, quebrando um relógio de Dom João VI, no Palácio do Planalto, durante uma invasão à sede do Poder Executivo, em 8 de janeiro.
Depois da prisão, Ferreira foi levado para a delegacia da PF em Uberlândia, onde o homem morava provisoriamente. Ele mudou-se de Goiânia (GO) para a cidade mineira, após o ato em Brasília. A partir disso, a PF o considerou foragido. Atualmente, ele encontra-se detido em um presídio de Uberlândia.
Apesar das investigações sobre os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes serem conduzidas pela PF, a Polícia Civil de Goiás informou que recebeu informações anônimas sobre o paradeiro de Ferreira. Vizinhos e familiares passaram dados relevantes para os agentes, que chegaram a Ferreira.
O homem tem passagens pela polícia por tráfico de drogas, em 2017, e por receptação, em 2014, mas os processos foram arquivados. Nas imagens gravadas, ele aparece vestindo uma camiseta com o rosto de Bolsonaro.
Relógio de Dom João VI
O relógio Balthazar Martinot é do século 17 e foi um presente da Corte francesa para Dom João VI. A peça foi desenvolvida por Martinot, relojoeiro de Luís XIV, rei da França entre os séculos 17 e 18. Atualmente, existe apenas um relógio desse autor, cujo modelo está exposto no Palácio de Versailles, na França.
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Fonte: revistaoeste