Serviços da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) foram interrompidos. A previsão é de que os atendimentos sejam reativados 100% na próxima semana. A Prefeitura de Cuiabá alega que desde a abertura do hospital, essa é a primeira vez que os serviços são parados. Ressaltou ainda que a paralisação ocoreu durante o período da intervenção do Governo do Estado, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP).
Segundo a diretoria da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que faz a gestão da unidade hospitalar, interrupção é devido ao não cumprimento do interventor Hugo Lima do que foi acordado com a empresa terceirizada Hipermed, que prestava serviços médicos especializados em medicina intensiva na UTI Pediátrica.
Teria seria acordado com a empresa terceirizada que o pagamento do funcionários seria para o dia 03/01, referente ao mês de novembro. Porém, o acordo não foi cumprido, fato este que causou a interrupção dos serviços e prejudicou o atendimento das crianças hospitalizadas, que foram transferidas.
Para o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, o fechamento da UTI Pediátrica foi um absurdo. “Quando eu soube do fechamento da UTI Pediátrica do HMC, fato este nunca ocorrido na minha gestão, meu coração doeu e me causou sofrimento.Logo após a retomada da autonomia do município na Saúde, determinei a direção da ECSP a reativação imediata dos leitos da UTI Pediátrica”, destacou o prefeito.
Conforme o diretor-geral Paulo Rós, a gestão municipal e ECSP reabrirão a UTI pediátrica do HMC na semana que vem. “Vamos reativar 100% a UTI Pediátrica com quadro próprio de médicos especializados em medicina intensiva”.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde que confirmou que Procuradoria Geral do Estado (PGE), cujo procurador atuou como interventor da Secretaria Municipal (SMS) de Cuiabá e dispõe das informações sobre o período em que atuou como gestor da SMS da capital. A PGE ainda não se manifestou sobre o assunto.
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Fonte: unicanews