Para Cattani, o objetivo da esquerda sempre foi dividir para conquistar, mas ele vê como impossível acirrar ainda mais os ânimos entre os agricultores e o governo petista, haja vista que o agronegócio nunca irá concordar com Lula.
Logo após os atos de domingo, Lula fez duras críticas aos setores do agronegócio classificando-os como fascistas. Já Barranco, em uma fala ainda mais severa, chegou a classificar Mato Grosso como uma incubadora de terroristas.
Indignado com as falas, Cattani reconhece que os atos foram, sim, violentos e podem ser classificados como vandalismo, mas não como terrorismo.
O apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defende a ideia de que os crimes praticados na capital Federal foram realizados por pessoas infiltradas e que aqueles atos não representam a direita e muitos menos o movimento bolsonarista. Para Cattani, apoiadores do ex-presidente Bolsonaro acabaram deixando se levar pelos infiltrados.
Em uma análise mais aprofundada, Cattani diz que, embora os atos de domingo não tenham enfraquecido o movimento de apoio à Bolsonaro, eles deram mais força para a esquerda, afinal, agora Lula tem o apoio maciço do Legislativo e do Judiciário.
“O bolsonarismo não é aquilo. Agora fortalece muito a esquerda. O presidente agora tem aí o apoio maciço do Congresso. Com isso, ele [Lula] conseguiu o apoio maciço dos governadores. Ele precisava também ter o apoio maciço do próprio STF, que não era até então maciço. Ele conseguiu, ou seja, aquele pessoal que trabalhou lá, trabalhou muitos enganados e muitos conscientes, trabalharam para que a esquerda se fortalecesse. Agora, enfraquecer o bolsonarismo não, porque o bolsonarista ele é uma pessoa politizada e inteligente”, afirmou o deputado na manhã desta quarta-feira (11) antes da primeira sessão do ano na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Fonte: leiagora