O governador Mauro Mendes (União) comentou no domingo (1º), quando aconteceu sua cerimônia de posse, sobre a intervenção na Saúde de Cuiabá, determinada por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Segundo ele, é lamentável que a situação tenha chegado neste ponto. “A sociedade para um preço muito caro por uma gestão que não tem competência e que as vezes falta até honestidade”, disparou o chefe do Executivo estadual.
“Lamento que tenhamos chegado neste estado das coisas e a Justiça tenha determinado a intervenção por parte do estado na Saúde. Escolhemos uma pessoa técnica, sem nenhum viés político, como talvez fosse a aposta de todos. Uma pessoa que irá diagnosticar o que aconteceu, melhorar o serviço e um curto espaço de tempo, cumprindo aquilo que está no teor da decisão. Lamento, mas temos que reconhecer que houve uma série de fatores. Sucessivas trocas de secretários, escândalos, prisão de secretário. Quando não há seriedade, responsabilidade, quem paga o preço é a população”, destacou o governador.
Segundo Mauro, Cuiabá está sem nenhum leito de UTI disponível para casos de pessoas com Covid-19. “Nenhum cidadão que precisar, pode contar com a prefeitura, que recebe dinheiro do Ministério da Saúde”.
Mauro prometeu uma saúde de maior qualidade para a população da Baixada Cuiabana. Ele, inclusive, pediu para que o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, sente com o novo interventor para estabelecer um plano de ação conjunta, para reestabelecer o setor.
“Ao longo de tudo, nem fiz nenhum pronunciamento, poderia ter puxado para viés político. É lamentável, a sociedade para um preço muito caro por uma gestão que não tem competência e que as vezes falta até honestidade”, completou Mauro Mendes.
Sobre as reclamações do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de que Cuiabá carrega a Saúde do estado nas costas, Mauro lembrou do tempo que foi o comandante da Capital. “Não vão encontrar uma única fala minha do tempo que fui prefeito de eu reclamando ou falando que o interior vinha para cá. Vem, mas a prefeitura recebe dinheiro pra isso. A União paga ao município para prestar este serviço, ser referência na Alta Complexidade. É assim que funciona nas grandes cidades de todo país”.
Fonte: esportesenoticias
