A taxação da mineração, que está sendo discutida na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), tem causado muitas rusgas entre os próprios parlamentares e está longe de ser consenso entre os 24 parlamentares. A sessão de quinta-feira (15) foi bastante conturbada, inclusive com uma reunião acalorada nos bastidores. Segundo o presidente da AL, Eduardo Botelho (União), esta é o assunto com a maior dificuldade de definição.
A reunião para tratar do assunto, que ocorreu em meio a sessão que era realizada na quinta-feira, teve discussões bastante acaloradas na sala fechada dos deputados. Entre batidas na mesa e tons de voz mais altos, nada se definiu.
“O que está dando mais discussão é a questão do Fethab e Mineração, pois tem valores que a Fiemt está colocando como exagerado. Existem uns que estão errados, vamos fazer uns substitutivos. O que não conseguimos chegar em um denominador comum é a questão da taxação de minério. Temos certeza que vamos votar. Os números, quanto vai ser cobrado, ainda não conseguimos fechar”, explica Botelho.
Conforme Botelho, a associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) quer que seja repassado certo valor para os municípios, mas esta questão também ainda não é um consenso.
Para tentar colocar todos na mesma direção, Botelho marcou a próxima sessão para a tarde de segunda-feira (19). “Assim os deputados vão ter toda a manhã para discutir e tentar chegar em um denominador comum. Vamos votar”.
Ainda conforme o presidente da Casa de Leis, o governador não está disposto a ceder nos pedidos dos deputados. Porém, ele cita que a AL sempre foi aberta para discussões e elas serão feitas.
Fonte: esportesenoticias
