Entre gatos, cafés aconchegantes, livrarias mágicas e cadernos de segredos compartilhados, uma nova onda literária vem conquistando leitores brasileiros: é a chamada literatura de cura, ou healing fiction.
Esse é um subgênero popularizado na Coreia do Sul e no Japão que aposta em histórias simples, mas profundas, daquelas que deixam o coração mais leve depois da última página.
Com tramas que não ignoram os dramas da vida, mas preferem tratá-los com empatia, doçura e leveza, os livros desse nicho se tornaram refúgios emocionais para muitos leitores.
São obras que lidam com solidão, luto, recomeços, inseguranças e afetos cotidianos. Tudo isso em cenários que remetem à tranquilidade: cafés, pequenas livrarias, comunidades pacatas ou ambientes com um toque de magia.
O Primeira Página separou 7 livros de literatura de cura para aquecer seu coração:
- Meus dias na livraria Morisaki, de Satoshi Yagisawa (Bertrand)
Uma jovem perdida reencontra o sentido da vida em uma livraria japonesa tradicional, entre prateleiras de livros e novas amizades. - O pequeno caderno das coisas não ditas, de Clare Pooley (Verus)
Um caderno com segredos honestos conecta pessoas que se tornam, sem querer, agentes de mudança umas para as outras. - Neko Café, de Anna Sólyom (VR Editora)
Após uma grande decepção, uma mulher encontra trabalho, e uma nova perspectiva sobre a vida, em um café habitado por sete gatos. - Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong, de Hwang Bo-reum (Intrínseca)
Após se sentir esgotada com a vida e o trabalho, uma mulher decide realizar o sonho de abrir uma livraria em um bairro pitoresco. O espaço se torna um refúgio para pessoas que buscam conforto na vida. - A lanterna das memórias perdidas, de Sanaka Hiiragi (Bertrand)
Uma viagem poética pelas memórias mais marcantes da vida, entre o mundo dos vivos e o que vem depois. - O clube do livro do bunker, de Annie Lyons (Rocco)
Em meio à guerra, um grupo de mulheres se une para manter viva a esperança e o amor pelos livros, e pelos pequenos gestos. - Sete bruxas e um gato temporário, de Índigo Ayer (Galera Júnior)
Um conto encantador sobre pertencimento, magia e o desejo universal por um lar onde se possa ser aceito do jeito que é.
Esses livros funcionam como uma pausa reconfortante no dia a dia, lembrando que o mundo ainda tem ternura, e que os recomeços, mesmo silenciosos, são possíveis.
Fonte: primeirapagina