A abertura ficou por conta da banda Raimundos, que enfrentou problemas técnicos no telão logo no início — a imagem apareceu pixelada e falhando por alguns minutos, mas a situação foi corrigida rapidamente. Ainda assim, o grupo animou o público e protagonizou um dos momentos mais bonitos da noite: a pedido do vocalista Digão, a plateia acendeu as lanternas dos celulares, formando um mar de luzes que iluminou a Arena..jpeg)
O público enfrentou o forte calor cuiabano, e a produção chegou a jogar copinhos de água no frontstage para amenizar o desconforto. Os bombeiros atenderam algumas pessoas que passaram mal antes do início do show principal. Mesmo assim, a empolgação foi maior que o calor..jpeg)
O Guns N’ Roses subiu ao palco com cerca de 30 minutos de atraso — pouco, considerando a fama da banda por atrasos mais longos em turnês anteriores. Axl Rose, visivelmente suando, interagiu de forma breve e bem-humorada, quando precisou secar o microfone e arrancou risos da plateia. Apesar de não ter feito falas longas ou tradicionais saudações ao público (“oi, Cuiabá!”), o vocalista prendeu a atenção com presença de palco e performance vigorosa.
A explosão veio quando começaram os primeiros acordes de “Sweet Child O’ Mine”. O estádio inteiro cantou em coro, e os gritos puderam ser ouvidos do lado de fora da Arena, onde muitos fãs se reuniram apenas para ouvir o som.
Durante o repertório, Axl também prestou homenagem a Ozzy Osbourne, em um momento já previsto no setlist da turnê. Já em outro ponto do show, o público entoou gritos contra o presidente Lula.
Com calor, suor e nostalgia, a noite de quinta-feira marcou um capítulo inédito na cena cultural de Mato Grosso. O sucesso de público reforça a viabilidade de Cuiabá para receber grandes shows internacionais — e deixa para os fãs a lembrança de uma noite em que o rock clássico ecoou, alto e histórico, na Arena Pantanal.
Fonte: Olhar Direto






