O corpo humano necessita de diversos cuidados, mas não só fisicamente, mas também mentalmente, para a saúde mental. Porém, muitas vezes o tema é motivo de estigma pela sociedade, o que é necessário ter cuidados para não adoecer.
As mudanças de comportamento pode ser um sinal de alerta, e esse foi um dos tópicos abordados na palestra do psicólogo Edilson dos Reis, que realizou uma palestra sobre a saúde mental na Câmara dos Vereadores de Campo Grande.
“Nós trouxemos principalmente a forma e manejo clínico de como a pessoa pode buscar ajuda, falar ajuda e romper principalmente o silêncio do estigma da dor, do sofrimento e da angústia, que felizmente é um dos temas que tem que ser tratado com mais seriedade na nossa sociedade.”
Edilson dos Reis, psicólogo
Mato Grosso do Sul ocupa a terceira posição no ranking nacional de suicídios, com uma taxa de 14,2 casos por 100 mil habitantes, segundo o Ministério da Saúde. O estado fica atrás somente do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
“A família, as escolas e os grupos religiosos, principalmente o acolhimento das pessoas, sem condenar alguém que está passando por um sofrimento psíquico, principalmente a depressão.”
Edilson dos Reis, psicólogo
Com serviços para atender as necessidades de saúde mental da população, os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) são equipados com equipes especializadas, para auxiliar pessoas que passam por desafios relacionados ao uso de álcool e outras drogas de forma totalmente gratuita, através do SUS (Sistema Único de Saúde).
Segundo o Ministério da Saúde, o atendimento no CAPS está disponível para qualquer pessoa que precise de suporte, e pode ser acessado de forma espontânea ou por encaminhamento de outros serviços da rede de saúde.
Em Campo Grande, pessoas que precisam de acolhimento podem contar
projeto que busca ajudar pessoas que estão passando por um momento difícil e até pensam colocar um ponto final na própria vida. O GAV (Grupo Amor Vida) possui o número gratuito 0800-750-5554, que presta um serviço gratuito de apoio emocional a pessoas em crise, sem identificador de chamadas.
Fonte: primeirapagina