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Voos trazendo deportados dos EUA chegam à Venezuela

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Na noite desta segunda-feira, 10, a Venezuela, que enfrenta a maior diáspora entre os países da América Latina, concluiu a repatriação de imigrantes deportados dos Estados Unidos (EUA).

Em transporte dos primeiros venezuelanos sob acordo com o presidente Donald Trump, dois aviões da estatal Conviasa, que chegaram pela Base Aérea Biggs Army Airfield, no Texas, retornaram ao Aeroporto La Guaira.

Embora Caracas não tenha divulgado o número exato de deportados, as autoridades dos EUA informaram que alguns têm ligações com o grupo criminoso Tren de Aragua. Os Estados Unidos o classifica como uma organização terrorista.

O regime venezuelano, chefiado pelo ditador Nicolás Maduro, solicitou a autorização de pouso ao governo Trump para evitar o uso de aviões norte-americanos no transporte.

Desafios anteriores à deportação

Nicolás Maduro, ditador da Venezuela
Até Recentemente, A Venezuela Não Aceitava Deportados | Foto: Rs/Fotos Publicas

Até recentemente, a Venezuela não aceitava deportados. A decisão criava dificuldades para os EUA e para o Panamá, que começou a deportar imigrantes que atravessavam a selva de Darién rumo ao território norte-americano.

Sem um acordo com Caracas, muitos venezuelanos seguiam para a Costa Rica e outros países até alcançar a fronteira do México com os EUA.

O regime de Maduro afirma que o fluxo migratório, que já levou cerca de 8 milhões de pessoas a deixarem o país, resulta das sanções econômicas e das campanhas de guerra psicológica contra a Venezuela. Assim, não admite que sua gestão seja a maior responsável pela diáspora.

O acordo de repatriação ocorreu durante a visita do enviado de Trump a Caracas, Richard Grenell. Ele também conseguiu a libertação de seis prisioneiros norte-americanos.

Tensões políticas entre EUA e Venezuela

donald trump; brics
Apesar Do Acordo, As Tensões Políticas Entre Os Países Persistem | Foto: Reuters/Elizabeth Frantz

Apesar do acordo, as tensões políticas entre os países persistem. O regime venezuelano, que expressou o desejo de manter uma “agenda zero” com Trump, criticou o secretário de Estado, Marco Rubio, a quem chamou de “delinquente internacional”.

Os imigrantes da Venezuela estão entre os principais alvos do plano de deportação em massa da Casa Branca. Recentemente, houve a suspensão das proteções temporárias para mais de 600 mil venezuelanos nos EUA.

O regime de Maduro impediu a maioria da diáspora de votar nas últimas eleições. O resultado foi que apenas 69 mil eleitores registrados no exterior conseguiram votar.

Fonte: revistaoeste

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