Flopou? Volkswagen Tera 1.0 vira ‘fantasma’ nas ruas com apenas 46 unidades vendidas
O Volkswagen Tera 1.0 MPI, versão de entrada do novo SUV, teve vendas baixíssimas. Entenda por que o modelo está ‘encalhado’ nas lojas.
O Volkswagen Tera chegou como uma grande aposta da marca, mas uma de suas versões parece não ter caído no gosto do brasileiro. Inicialmente, o modelo de entrada, com motor 1.0 MPI aspirado, registrou números de vendas extremamente baixos em seu lançamento, tornando-se praticamente um item raro nas ruas.
Esse resultado levanta questões sobre a estratégia da montadora e a preferência do consumidor atual. Acompanhe o Garagem360 e entenda os números por trás desse resultado surpreendente.
Os números de vendas do Volkswagen Tera 1.0 MPI
A versão mais barata do Volkswagen Tera está, por enquanto, “encalhada” nas concessionárias. Segundo um levantamento da consultoria automotiva K.Lume, a Volkswagen vendeu apenas 46 unidades do Tera 1.0 MPI até o final de julho de 2025.
Isso representa apenas 0,7% do total de 5.994 emplacamentos do novo crossover no período. Com um preço de R$ 105.890, esta versão entrega apenas 84 cv de potência com etanol e 77 cv com gasolina, números considerados baixos para a categoria.
Por que a versão de entrada do Tera não está vendendo?
A resposta parece estar na estratégia da própria Volkswagen e na tendência do mercado. A princípio, a montadora está claramente focando seus esforços de produção e entrega nas versões mais caras e lucrativas. Os números não mentem.
Enquanto o Tera MPI manual vendeu 46 unidades, a versão topo de linha, Highline, que custa R$ 141.890, foi a grande estrela do lançamento, com 4.368 vendas. Somadas, as duas opções com câmbio manual (MPI e TSI) representaram menos de 10% do total de emplacamentos do SUV.
Como o Tera se compara ao seu principal rival?
Essa preferência por versões mais completas não é uma exclusividade do SUV da Volkswagen. O seu concorrente direto, o Fiat Pulse, apresenta um comportamento de vendas muito parecido. Veja a comparação:
- Volkswagen Tera (câmbio manual): as versões MPI e TSI manuais, somadas, correspondem a 9,6% do total de vendas do modelo.
- Fiat Pulse (câmbio manual): a versão de entrada 1.3 aspirada com câmbio manual representa 9,5% das vendas totais do Pulse no ano.
Os dados mostram que o consumidor de crossovers urbanos realmente prefere o conforto do câmbio automático, mesmo que precise pagar mais por isso.
No caso do Fiat, as versões híbridas leves, mais caras, são as campeãs de venda, mostrando para onde o mercado está apontando.
E você, o que acha dessa estratégia da Volkswagen? Você compraria um SUV com motor 1.0 aspirado e câmbio manual? Deixe sua opinião nos comentários!
Confira na sequência: Volkswagen celebra 26 milhões de carros no Brasil e confirma seus primeiros híbridos nacionais
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Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.
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Fonte: garagem360