Posso apostar que você já tentou imaginar o que passa na cabeça de outras pessoas inúmeras vezes. Principalmente quando discordou delas ou quando elas tiveram atitudes impensadas para você. Não é fácil calçar os sapatos do outro. Mas quando acompanhamos um personagem em um livro, nós mergulhamos na pele dele, conseguimos olhar o mundo sob a perspectiva daquele ser, imaginamos até mesmo o que ele falaria, como reagiria, o que pensaria.
É por isso que ler é um extraordinário exercício de se colocar no lugar do outro. Um estudo da Universidade de Toronto analisou como a leitura de ficção influencia a empatia. A pesquisa mostrou que, ao acompanhar personagens com histórias e desafios diversos, os leitores desenvolvem maior sensibilidade e compreensão emocional.
O cérebro, ao se envolver na narrativa, ativa as mesmas áreas responsáveis por compreender emoções na vida real. Isso significa que, ao nos conectarmos com as dores, sonhos e dilemas de um personagem, estamos treinando nossa própria inteligência emocional – algo essencial para lidar melhor com conflitos, tomar decisões equilibradas e fortalecer relações.
Ler nos ensina a escutar melhor, a interpretar gestos e palavras, a entender o que está por trás das ações de alguém e a ter à disposição um repertório maior de formas de resolver questões. Essas habilidades – bem praticadas – são fundamentais para melhorar nossas interações sociais.
Ao ler A Natureza da Mordida, de Carla Madeira, é bem possível começar a história julgando o comportamento da psicanalista aposentada Biá. Mas, adiante na leitura, é impossível não refletir sobre como seria estar no lugar dela.
Viola Davis nunca mais será só uma atriz famosa depois que você ler Em Busca de Mim. Conflitos a milhares de quilômetros ficam muito próximos quando nos debruçamos sobre Eu sou Malala. O Avesso da Pele nos deixa vulneráveis e perplexos, quando Jeferson Tenorio nos conecta aos sentimentos de Pedro e de seu pai Henrique.
Ler nos transporta para realidades inimaginadas, nos torna mais humanos e atentos ao outro. Tudo isso está a uma virada de página. Você já mergulhou em uma boa história hoje?
Thalita Araújo é jornalista, empreendedora, mediadora do Clube de Leitura Antes de Dormir e fala mais sobre o assunto no @leioantesdedormir.
É por isso que ler é um extraordinário exercício de se colocar no lugar do outro. Um estudo da Universidade de Toronto analisou como a leitura de ficção influencia a empatia. A pesquisa mostrou que, ao acompanhar personagens com histórias e desafios diversos, os leitores desenvolvem maior sensibilidade e compreensão emocional.
O cérebro, ao se envolver na narrativa, ativa as mesmas áreas responsáveis por compreender emoções na vida real. Isso significa que, ao nos conectarmos com as dores, sonhos e dilemas de um personagem, estamos treinando nossa própria inteligência emocional – algo essencial para lidar melhor com conflitos, tomar decisões equilibradas e fortalecer relações.
Ler nos ensina a escutar melhor, a interpretar gestos e palavras, a entender o que está por trás das ações de alguém e a ter à disposição um repertório maior de formas de resolver questões. Essas habilidades – bem praticadas – são fundamentais para melhorar nossas interações sociais.
Ao ler A Natureza da Mordida, de Carla Madeira, é bem possível começar a história julgando o comportamento da psicanalista aposentada Biá. Mas, adiante na leitura, é impossível não refletir sobre como seria estar no lugar dela.
Viola Davis nunca mais será só uma atriz famosa depois que você ler Em Busca de Mim. Conflitos a milhares de quilômetros ficam muito próximos quando nos debruçamos sobre Eu sou Malala. O Avesso da Pele nos deixa vulneráveis e perplexos, quando Jeferson Tenorio nos conecta aos sentimentos de Pedro e de seu pai Henrique.
Ler nos transporta para realidades inimaginadas, nos torna mais humanos e atentos ao outro. Tudo isso está a uma virada de página. Você já mergulhou em uma boa história hoje?
Thalita Araújo é jornalista, empreendedora, mediadora do Clube de Leitura Antes de Dormir e fala mais sobre o assunto no @leioantesdedormir.
Fonte: Olhar Direto