Conforme noticiado pelo Leiagora, a categoria iniciou a semana com protestos em frente à PCE, que é considerada a maior unidade prisional do estado.
O primeiro caso ocorreu na noite de quinta-feira (20), quando o policial penal Fábio Antônio Gimenez Mongelo, lotado na penitenciária de Sinop, foi encontrado morto com um tiro na cabeça. A ocorrência, inicialmente tratada como suicídio, foi classificada pelo sindicato como homicídio.
Na madrugada de domingo (23), a categoria foi novamente abalada. O servidor José Arlindo da Cunha, da Penitenciária Central do Estado, foi perseguido, espancado, teve a arma roubada e acabou executado com tiros no rosto no bairro Itororó, em Várzea Grande.
Diante da escalada de violência, o Sindsppen exigiu uma resolução rápida das investigações. Na tarde de segunda, a diretoria reuniu-se com o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato, para tratar da segurança da categoria, considerada vulnerável devido à alta periculosidade da profissão.
Durante o encontro, o secretário se comprometeu a tratar os casos como prioridade em suas demandas. Ele garantiu que será dada celeridade nas investigações para determinar o nexo causal.
O secretário informou que providências serão tomadas dentro do próprio programa Tolerância Zero no interior das unidades penais.
Além das ações internas, o titular da SEJUS destacou que haverá um trabalho em conjunto com as outras forças de segurança pública no exterior das unidades, com o objetivo de não permitir o domínio das facções criminosas nas comunidades.
Em razão da resposta, a diretoria do Sindicato informou a retomada da visitação na Penitenciária Central do Estado (PCE) para o próximo final de semana.
O movimento de paralisação foi encerrado após a confirmação da reunião com o Secretário, momento em que a pauta foi acolhida e as devidas providências foram firmadas.
“Nossa prioridade é a vida. Continuamos a cobrar justiça e segurança. Vamos aguardar, com atenção e rigor, o resultado das investigações enquanto monitoramos de perto a situação”, enfatizou Amaury Neves, presidente do SINDSPPEN.
Fonte: leiagora






