Ari Miranda
Única News
A câmera de segurança de uma residência do bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, registrou os últimos momentos de vida da gestante Emilly Azevedo Sena (16), na última quarta-feira (12), poucas horas antes de ser brutalmente assassinada pela bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira (25), em uma residência próxima dali.
As gravações, exibidas pelo Programa do Pop, da TV Cidade Verde, mostram a adolescente chegando de moto por aplicativo ao Jardim Florianópolis, na última quarta-feira (12).
VEJA VÍDEO NO FINAL DESTA MATÉRIA
Nas imagens, Emilly, que residia no bairro São Mateus, em Várzea Grande, é vista por volta das 10h da manhã caminhando pela rua, rumo à casa onde aconteceu o crime e que pertence ao irmão da assassina. O local do homicídio fica a poucas quadras de distância do endereço onde Nataly morava com seu esposo, o chef de cozinha Christian Albino Cebalho de Arruda (28).
Segundo relatos, o irmão e a cunhada da criminosa não estavam em casa no momento dos fatos, o que acabou “facilitando” para que ela cometesse o crime. Em depoimento, a assassina Nataly isentou seu marido e outros dois homens de envolvimento na morte de Emilly, alegando que ela tramou tudo sozinha, desde a cooptação da vítima com a promessa de doações de roupas para bebê, até o sepultamento de Emilly em uma cova rasa, nos fundos da residência.
CLIQUE AQUI e leia tudo sobre o caso
Reprodução
Ao centro, a mãe de Emilly, Ana Paula Azevedo e a bebê Liara Azevedo, na saída do hospital.
AMPLA REPERCUSSÃO
Como noticiado pelo Única News no final da última semana, o caso repercutiu nas páginas policiais locais, nacionais e até internacionais, ante à brutalidade do crime. Emilly, que estava grávida de 9 meses, teve sua barriga cortada com uma faca e a bebê que carregava, a pequena Liara, foi arrancado por Nataly. Por meses a assassina fingiu para amigos e pessoas próximas que estava grávida e pretendia registrar a criança como sua filha.
A farsa, no entanto, caiu por terra na noite de quarta, no momento em que Nataly foi até o Hospital Santa Helena registrar a criança, alegando que a bebê nasceu de um parto em casa. Porém, em uma atitude perspicaz, a obstetra que atendeu a criminosa não notou nela indícios de puerpério – período pós-parto em que os órgãos genitais e o estado geral da mulher retornam às condições anteriores à gestação.
Além disso, a profissional de saúde estava ciente sobre o desaparecimento da jovem gestante e, diante das divergências percebidas, acionou assim a Polícia Militar, que prendeu a assassina em flagrante.
Diante dos fatos, a bebê, que recebeu o nome de Liara, ficou internada no hospital e recebeu alta no final da tarde de sexta-feira (14) e agora reside junto com a avó materna, Ana Paula Azevedo, e seu pai e viúvo de Emilly, Edivaldo Silva.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!
Fonte: unicanews