Para Zaeli, no entanto, é preciso uma reforma administrativa urgente na autarquia.
“A questão de relacionamento, eu já falei, ele tem dificuldade sim de relacionamento. Ele não foi contratado para se relacionar politicamente, ele foi contratado para fazer um trabalho técnico. Se houve falha na condução política, no trato político, nós temos que rever isso e melhorar”, declarou.
Tião também comentou que a situação chegou a um ponto crítico e que a população cobra respostas imediatas do poder público.
“A situação se agravou muito. É preciso tomar uma iniciativa para dar resposta ao cidadão. Não pode de jeito nenhum continuar do jeito que está”, disse.
Em relação às queixas dos vereadores sobre a falta de acesso e comunicação com o coronel Azambuja, Tião ponderou que existe uma equipe técnica no DAE que deveria estar cumprindo esse papel institucional.
“Sim, os requerimentos, acredito que não foram deixados de atender. Tem uma estrutura de pessoas lá para atender os vereadores, no caso não seria ele, mas tem o corpo técnico para responder esse requerimento. Caso não esteja sendo respondido, vamos averiguar e ver o que está acontecendo”, comentou.
Apesar da tentativa de equilibrar o discurso, o vice-prefeito voltou a defender mudanças urgentes na gestão da autarquia, não apenas na presidência, mas também na estrutura geral de comando.
“Tem que fazer uma reforma administrativa, porque os salários que o DAE paga são impossíveis de você contratar bons profissionais, salários muito aquém do que o mercado paga”, falou.
Na Câmara, o presidente do Legislativo, vereador Wanderley Cerqueira (MDB), tem cobrado a exoneração de Azambuja. Segundo ele, o diretor sequer forneceu seu número de telefone aos parlamentares e mantém uma relação de total isolamento com o Legislativo.
A prefeita Flávia Moretti (PL), por sua vez, afirmou que, por ora, mantém Azambuja no cargo, mas já pediu que o diretor mude sua postura e melhore a comunicação com os vereadores.
Fonte: Olhar Direto