Após a polêmica envolvendo o vereador Cézar Alves (UB) da cidade de Nova Guarita (676 Km de Cuiabá), filmado explodindo uma bombinha presa à perna de um cachorro no norte de Mato Grosso, o parlamentar prestou depoimento na delegacia de Terra Nova do Norte (629 Km de Cuiabá) na manhã desta quinta-feira (2).
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Conforme José Getúlio Daniel, delegado responsável pelo caso, o ato de maus-tratos praticado pelo vereador está sendo investigado. Cézar foi intimado pela polícia a prestar depoimento, onde apresentou sua versão dos fatos.
“É preciso lembrar que a lei 9.605 prevê a proteção ao meio ambiente, especificamente o artigo 32, que prevê a proteção aos animais doméstico ou domesticáveis, e ainda prevê como crime qualificado os maus-tratos a cães e gatos, com pena de reclusão de dois a cinco anos”, afirmou o delegado.
O caso ganhou repercussão no estado nesta quarta-feira (1º). Porém, o episódio de maus-tratos, segundo o próprio vereador, aconteceu no dia 1º de janeiro, na cidade de Terra Nova do Norte. Após a repercussão negativa do fato, o parlamentar foi à imprensa e pediu desculpas pelo ato falho, alegando ainda que o caso aconteceu em um “momento de descontração”.
“Não é uma brincadeira, eu errei. Quero aqui me retratar, pedir desculpas à população, a todo mundo que me conhece. Mas, nós somos seres humanos, às vezes podemos errar, podemos fazer coisa boa, e nesse momento eu errei”, disse.
Cézar explicou ainda que a bombinha foi amarrada ao cachorro para assustá-lo, pois segudo o camarista, o animal havia tomado um pedaço de carne da mão de sua filha, de 1 ano de idade, que presenciou a cena.
“Tinha um cachorro de rua lá e ele tomou um pedaço de carne da mão da minha filha. Daí nós ‘tocamos’ o cachorro, mas ele não saiu (…). Nós pegamos uma bombinha e, no momento de descontração, amarramos uma corda comprida, de quase 1 metro, não para machucar, só para espantar, mas não fiz nada para prejudicar o animal”, declarou.
A Câmara Municipal de Nova Guarita informou que não se manifestará sobre o caso envolvendo César Alves. Já o prefeito de Nova Guarita, José Lair Zamoner (UB), manifestou repúdio e cobrou que a Câmara tome as providências cabíveis contra o parlamentar.
Caso seja indiciado, o vereador poderá ser penalilizado com multa de um a 40 salários mínimos ou prisão de 2 a 5 anos em regime fechado.
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Fonte: unicanews