A extensão do prazo está publicada na edição do Diário Oficial Eletrônico dos Municípios de Mato Grosso, desta quarta-feira, 26.
No início de fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde, registrou o pico de incidência das doenças, máximo da crise epidemiológica no município, com 690 casos de arboviroses. Desses, 8 evoluíram para óbito e 2 seguem em investigação. Também foram registrados mais de 1.200 atendimentos nas unidades de saúde da cidade. Até semana passada, foram registrados 478 atendimentos, uma queda de 60%.
A Secretaria Municipal de Saúde tem acompanhado as orientações do Centro de Operações de Emergências (COE), do governo federal, com o intuito de seguir todas as recomendações do Ministério da Força Nacional do SUS, para diminuir os casos. “Essa prorrogação vem pautada na orientação da equipe do Ministério da Saúde, que prevê um aumento dos casos de arboviroses, baseado em dados do ano anterior, entre o final do mês de março até o início de abril”, ressaltou.
A secretária de saúde, Deisi Bocalon, pede o apoio dos munícipes de Várzea Grande para se conscientizem da importância de manter seus terrenos, quintais e jardins limpos evitando água parada, “para que juntos possamos vencer a luta contra o mosquito Aedes aegypti.
AÇÕES – Em meados de fevereiro deste ano, uma força-tarefa foi iniciada por Agentes Comunitários de Saúde, de Endemias, da Vigilância Sanitária e da Zoonoses, com apoio da secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, que tem desenvolvido um árduo trabalho nos bairros da cidade. Os trabalhos têm sido setorizados e conta com mais de 80 agentes que vão de porta a porta orientando os moradores sobre a importância do combate ao mosquito e de inciativas simples que podem ser realizados diariamente, como não deixar água parada em recipientes, como vasos de plantas, além do cuidado com a limpeza dos terrenos.
Desde quando foi lançada a ação de combate às arboviroses, cerca de 20 bairros de Várzea Grande foram visitados, contabilizando mais de 14 mil imóveis vistoriados e cerca de 900 agentes envolvidos.
Segundo o superintende da Vigilância em Saúde, Carlos Valadares, os trabalhos devem se estender até o período de estiagem, provavelmente já no final de maio.
Fonte: leiagora