Dados do mostram que o custo da construção civil no Brasil variou 0,31% em julho. O resultado representa desaceleração de 0,57 ponto porcentual em relação a junho, quando a taxa havia atingido 0,88%. Entre os sete primeiros meses do ano, apenas fevereiro registrou índice menor.
Em 12 meses, o Sinapi acumulou alta de 5,25%, levemente inferior aos 5,34% observados no período anterior. O valor médio do metro quadrado passou de R$ 1.842,65 em junho para R$ 1.848,39 em julho. Desse total, R$ 1.058,77 correspondem a materiais e R$ 789,62 à mão de obra.
A parcela dos materiais subiu 0,23%, queda em relação ao mês anterior, de 0,41%, e ao mesmo período de 2024, de 0,30%.
Já os custos com mão de obra avançaram 0,42% — ritmo menor que o de junho, de 1,52%, e que o de julho do ano passado, de 0,53%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, acordos coletivos firmados no período influenciaram esse resultado.
No acumulado do ano, os materiais tiveram alta de 2,30% e a mão de obra, de 4,50%. Em 12 meses, os aumentos foram de 4,91% e 5,76%, respectivamente.
O registrou a maior variação em julho: 0,69%. O avanço foi impulsionado por aumentos na mão de obra no Ceará e em Alagoas. O Norte ficou com 0,24%, seguido por Centro-Oeste (0,20%), Sul (0,19%) e Sudeste (0,11%).
Entre todas as unidades da Federação, Alagoas apresentou a maior alta mensal, de 3,02%, combinando aumento no preço de materiais e reajustes salariais. O Ceará apareceu em segundo lugar, com 2,31%, também sob influência dos mesmos fatores.
Fonte: revistaoeste