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UE suspende retaliações tarifárias contra os EUA por 90 dias: Entenda a Decisão

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A decidiu adiar suas primeiras contramedidas às tarifas dos Estados Unidos depois de o presidente norte-americano, , suspender temporariamente o “tarifaço” imposto a dezenas de países. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou publicamente a decisão nesta quinta-feira, 10.

“Enquanto finalizamos a adoção das contramedidas da UE, que receberam forte apoio dos nossos Estados membros, vamos colocá-las em espera por 90 dias”, afirmou ela em publicação no X. Ursula disse que o trabalho preparatório sobre novas contramedidas continua.

O bloco econômico iria impor tarifas de retaliação sobre cerca de € 21 bilhões em importações norte-americanas a partir da próxima terça-feira, 15, em resposta às tarifas de 25% impostas por Trump sobre aço e alumínio. A UE ainda analisa como reagir às tarifas sobre automóveis e à taxa mais ampla de 10%, que permanece em vigor.

Segundo Ursula, a UE quer “dar uma chance às negociações”, mas, caso não sejam satisfatórias, as contramedidas entrarão em vigor. “Como já disse antes, todas as opções continuam sobre a mesa.”

Donald Trump informou, nesta quarta-feira, 9, a suspensão da maioria das novas tarifas, o que trouxe alívio a mercados e líderes globais, embora tenha acirrado as tensões comerciais com a . O anúncio veio menos de 24 horas depois de as tarifas entrarem em vigor. 

A reviravolta gerou um dos episódios mais intensos de volatilidade no mercado financeiro desde o início da pandemia de covid-19. As bolsas norte-americanas reagiram, com forte alta, à notícia, e o otimismo se estendeu aos mercados asiáticos e europeus nesta quinta-feira.

EUA Trump
Trump Aposta No Poder De Consumo Dos Eua E Na Liderança Econômica Global Para Redesenhar O Comércio Mundial Sob Seus Próprios Termos | Foto: Shutterstock

Antes da mudança de rumo, o clima de incerteza havia minado trilhões de dólares do mercado de ações e provocado uma alta anormal nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA.

Simultaneamente, a China rejeitou o que classificou como ameaças e chantagens de Washington.

Trump intensificou a pressão sobre o gigante asiático. Ele subiu as tarifas sobre as importações chinesas para 125%, acima dos 104% que começaram a valer na quarta-feira. Ele também assinou um decreto para reduzir a influência chinesa no setor de transporte marítimo global e revitalizar a indústria naval norte-americana.

Fonte: revistaoeste

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