Saúde

Turista sem saber segura polvo venenoso: entenda os riscos e como evitar incidents

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  • Um turista britânico compartilhou um vídeo em que aparece segurando um polvo-de-anéis-azuis nas mãos durante uma viagem nas Filipinas, sem saber que se trata de uma das criaturas mais peçonhentas do mundo.

    Andrew McConnell, jornalista e historiador do Reino Unido, só ficou sabendo do perigo que correu após comentários no seu vídeo, vindos principalmente de australianos, que crescem aprendendo sobre os riscos do animal.

    Depois disso, em uma outra publicação, ele repostou o vídeo com a legenda: “Meu encontro próximo com a morte. Explorar o mundo sozinho, a 11.000 km de casa, inevitavelmente envolve correr riscos.”

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    McConnell conta que estava caminhando em uma praia nas Filipinas quando um grupo de crianças chamou sua atenção. Elas estavam animadas por terem capturado um “polvinho bebê”. Ele se aproximou e também pegou o animal na mão, registrando-o em vídeo. Felizmente, não foi intoxicado.

    O polvo-de-anéis-azuis é encontrado no Oceano Pacífico e Índico e é reconhecível por suas marcas azuladas, que brilham mais intensamente quando ele se sente ameaçado. São pequenos, geralmente com menos de 15 centímetros, e reclusos, vivendo próximos a corais e pedras. Comem principalmente pequenos crustáceos, como camarões e caranguejos.

    A espécie tem um dos venenos mais potentes do mundo animal, capaz de matar um ser humano em minutos. A peçonha possui uma toxina chamada tetrodotoxina, a mesma do baiacu, que causa paralisia muscular e mata por insuficiência respiratória. Ela é injetada pela mordida do molusco, que é indolor: a vítima só percebe o ataque quando começa a sentir os sintomas.

    Curiosamente, essa toxina é produzida por bactérias que vivem nas glândulas salivares do polvo, numa relação simbiótica. Não existe antídoto contra o veneno; o tratamento consiste em amenizar os sintomas e oferecer ventilação mecânica para a vítima enquanto o próprio corpo metaboliza e excreta a substância letal.

    Felizmente, casos de intoxicação são raríssimos, porque o polvo é dócil e quase nunca ataca; seu primeiro instinto é tentar fugir ou se esconder. Embora o número exato seja incerto, estima-se que cerca de 10 mortes envolvendo esses animais já foram registradas na história.

    Fonte: abril

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