A taxa do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado de compras internacionais caiu para 3,38% em 2025 — uma redução de um ponto percentual da taxa aplicada em 2024. A redução faz parte de um compromisso do governo brasileiro de extinguir a cobrança até 2028, um dos critérios exigidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Para atingir esta meta, desde 2022, a taxa é reduzida em 1% a cada ano, até zerar no dia 2 de janeiro de 2028. No caso das compras internacionais, o IOF incide sobre transações feitas com o cartão de crédito (inclusive online), com cartões pré-pagos e com o cheque especial. A cobrança é ainda aplicada sobre empréstimos, resgate de valores mobiliários, seguros e compra e venda de moedas estrangeiras, além de transferências para o exterior e saques internacionais.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), no terceiro trimestre de 2024, os brasileiros gastaram com cartões no exterior um total de 4,1 bilhões de dólares (R$25,03 bilhões, na cotação atual), um aumento de 13,4% comparado ao mesmo período de 2023.
Aumento do IOF está descartado
Apesar do decreto que prevê a extinção do IOF sobre compras internacionais, foi aventada a possibilidade do governo federal voltar a aumentar a alíquota do imposto para conter o crescimento do preço do dólar no país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou esta possibilidade afirmando que não há no governo “discussão sobre mudar o regime cambial no Brasil e nem de aumentar imposto com esse objetivo”.
Como será a redução do IOF sobre transações internacionais
- 3,38% em 2025
- 2,38% em 2026
- 1,38% em 2027
- 0,0% a partir de 2028
Até que a alíquota caia a zero, a maneira mais vantajosa de realizar gastos no exterior continua sendo os cartões de débito de contas globais, que cobram IOF de 1,1%; saiba mais.
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Fonte: viagemeturismo