Cabo Frio, localizada na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, é conhecida por suas praias, mas há o que fazer para além delas. O traçado do Bairro da Passagem é composto por suas ruas que abrigam construções do período colonial. Caminhar por ali é uma viagem no tempo, onde cada esquina remete à formação e ao passado da cidade.
A Passagem é um ótimo passeio a qualquer hora do dia: durante as manhãs é ideal para caminhadas tranquilas e visitas aos pontos históricos, enquanto à noite os bares e restaurantes abrem as portas e seguem noite adentro.
O bairro abrigou, ao longo de sua história, atividades relacionadas à pesca e à cultura negra, sendo conhecido por ser o berço do samba cabofriense e palco de manifestações religiosas e tradicionais. O bairro foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, graças à sua riqueza arquitetônica e histórica.
Cabo Frio está localizada a cerca de 150 km do centro do Rio de Janeiro e a cidade tem seu próprio aeroporto, situado a 13 km do bairro e que recebe voos da Azul direto de Belo Horizonte (Confins).
A história da Passagem
Tudo começou com a construção da Igreja de São Benedito, no século 18, antes da fundação da vila de Nossa Senhora da Assunção, tornando-se o primeiro núcleo urbano. O centro da vila foi tomando forma e se deslocando para onde, atualmente, está a maior parte do comércio da cidade. Pescadores da região construíram suas residências, mantendo a tradição de observar a chegada dos barcos no cais.
Parte das casas construídas na época da colonização portuguesa ainda está de pé e, até hoje, a localidade assiste à chegada e partida das embracações. O nome “Passagem” refere-se ao ponto de travessia das embarcações pelo canal Itajuru, onde a região se desenvolveu.
Para quem está em busca de restaurantes, a Passagem tem um cardápio variadíssimo, seja para um petisco quanto para uma refeição mais demorada. Confira algumas dicas:
Galápagos
Ambiente acolhedor, o local conta com uma proposta de culinária contemporânea, com pratos de frutos do mar, carnes, massas e uma seleção de vinhos. Uma pedida é o nhoque de banana frito com camarão, creme branco, granola salgada e azeite de capim-limão.
Praça São Benedito, aberto todos os dias das 12h à 0h
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De Sempre Gastrobar
O espaço é descontraído com mesas ao ar livre e também conta com uma área interna. O local é uma boa opção para almoço e happy hour. Algumas boas escolhas: filé mignon ao molho gorgonzola, o arancini de ragu de costela com mostarda de abacaxi, ou o risoto de frutos do mar, que inclui lula, polvo, camarão e marisco.
Rua Constantin Menelau, 40, abre de quarta a sexta, das 17h às 23h, e aos fins de semana, das 12h à 0h.
Bistrô Benedito
Aberto apenas às sextas-feiras e aos sábados, das 19h às 0h, o Benedito é uma boa opção para um jantar. Localizado ao lado da Igreja de São Benedito, o restaurante é famoso por servir pratos bem elaborados.
Pratos clássicos incluem o mix de entrada, composto por tomate da casa, caponata, mussarela de búfala e pasta de gorgonzola, e a cavaquinha com batatas e banana-da-terra.
Largo São Benedito, ao lado da igreja
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O bairro da Passagem também tem diversos bares, alguns com música ao vivo. Veja uma seleção:
Paiol
Localizado em um dos casarões históricos na Rua Barão do Rio Branco, o bar é uma boa opção para curtir a noite com amigos. Aberto de quarta a sábado, das 18h à 0h, e aos domingos, das 12h às 19h.
Choperia da Passagem
Este é um ponto de encontro popular na cidade, conhecido pelo ambiente descontraído, ao ar livre, com mesas na calçada, e pela variedade de chopes, além das tábuas de petiscos de carnes e frutos do mar. Aberto de segunda a sexta, das 16h à 0h, e aos fins de semana, das 10h à 0h.
Bamba
Perfeito para quem curte um samba raiz, o local serve diversas opções de petiscos, espetinhos, pratos e porções de carnes e peixes, que caem muito bem com caipirinhas e sangrias. Rua Maestro Clodomiro G. de Oliveira, nº 2, e abre de terça a sexta-feira, das 19h à 0h, e aos sábados e domingos, das 12h às 0h.
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Outro destaque da Passagem é o hotel Solar do Arco, às margens do canal do Itajuru, anteriormente conhecido como Casa do Príncipe. Um dos prédios mais famosos da região, serviu como residência de veraneio da família imperial brasileira, descendente da Casa de Orleans e Bragança, na década de 1950. O local, cheio de arcos e detalhes em azul e branco, também é conhecido como Beco do Príncipe, e há nele um caminho que leva à Praia do Forte.
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Fonte: viagemeturismo