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Satélite Aeolus pode causar impacto na Terra na sexta-feira, gerando alerta global

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O satélite Aeolus deve cair na Terra nesta sexta-feira, 28, depois de completar a missão de mapear os ventos do nosso planeta. O dispositivo disparava feixes de lasers em várias regiões da atmosfera para monitorar o movimento do ar em qualquer local e altitude ao redor do globo.

Contudo, apesar de ter completado a missão, o projeto quase não conseguiu decolar — devido à dificuldade em fazer o Aeolus funcionar.

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Durante anos, engenheiros tentaram desenvolver um instrumento ultravioleta capaz de operar por tempo suficiente no vácuo do espaço. 

Membros da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês) insistiram na expectativa dos resultados que poderiam sair da pesquisa — a primeira visão global de como os ventos se comportam na Terra (a até 30 km de altitude).

O perigo da volta do satélite Aeolus para casa

Desde que teve seu projeto iniciado, o Aeolus demorou aproximadamente cinco anos para ser lançado em sua missão, muitos avanços tecnológicos na área aeroespacial aconteceram, mas nem todos foram aplicados ao satélite.

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Hoje, todos os dispositivos que estão em órbita precisam ter a capacidade de cair em uma zona segura ao voltar à Terra ou assegurar que sejam totalmente destruídos ao passar pela atmosfera. E o Aeolus, que pesa mais de 1 tonelada, não se encaixa em nenhum dos casos.

O que será feito para evitar acidentes

Para garantir a segurança de quem está em terra firme, controladores de voo da Esa passaram a semana toda preparando uma “reentrada assistida”. Serão feitas, então, diversas manobras para baixar a altitude do satélite Aeolus. 

“Esperamos que a reentrada aconteça em algum lugar sobre o Oceano Atlântico, movendo-se na direção -norte”, diz a diretora de operações da ESA, Isabel Rojo, à emissora BBC News.

Os detritos que conseguirem passar da atmosfera e cair na superfície do mar provavelmente devem incluir partes do telescópio e dos tanques de do satélite. Mas, dada a localização remota do Atlântico, o risco à vida é mínimo.

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Fonte: revistaoeste

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