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Torres da Notre-Dame reabrem para visitas: saiba mais!

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Seis anos depois do incêndio que parou Paris, as torres da Catedral de Notre-Dame voltaram a receber visitantes. A reabertura aconteceu no sábado (20) e marcou o fim da segunda etapa da restauração do monumento, considerado um dos maiores ícones da arquitetura gótica.

A catedral já havia sido reaberta em dezembro de 2024, em uma cerimônia histórica, mas só agora os visitantes puderam voltar a subir até o topo da estrutura. O ingresso às torres, vendido pelo site por € 16, dá direito a um passeio de 50 minutos que não é dos mais fáceis: são 424 degraus com passagens estreitas e tetos baixos. No fim, porém, a vista de 360 graus de Paris faz todo o esforço valer a pena.

Como funciona o acesso às torres?

Enquanto a catedral recebe até 30 mil pessoas por dia, o acesso às torres será muito mais restrito. Apenas 400 mil ingressos por ano estarão disponíveis, e as visitas serão feitas em grupos de no máximo 19 pessoas. Ou seja, se a ideia é incluir as torres de Notre-Dame no seu próximo roteiro, é preciso se planejar e garantir a entrada antecipadamente.

O circuito começa pela torre sul, que ganhou uma escada dupla de carvalho maciço, com 21 metros de altura. Inspirada num modelo renascentista atribuído a Leonardo da Vinci, ela foi construída de maneira que quem sobe nunca cruza com quem desce. Após a subida até o campanário, chega-se aos terraços, a 69 metros de altura, onde estão os dois sinos principais, entre eles o Emmanuel, de 13 toneladas, que só toca em ocasiões especiais.

De lá, o visitante segue pelo pátio das cisternas, que liga as duas torres e revela de perto a reconstrução da forêt, a estrutura de madeira consumida pelas chamas em 2019. A descida é feita pela torre norte, equipada com sistemas modernos de segurança contra incêndio.

O que foi restaurado?

O incêndio de abril de 2019 destruiu parte significativa da catedral, incluindo principalmente a torre norte. Desde então, mais de 250 empresas e centenas de especialistas trabalharam lado a lado para devolver vida ao monumento, em uma obra de € 700 milhões.

Na torre norte, vigas foram substituídas e os oito sinos retirados para inspeção. Já a torre sul, embora menos afetada, também passou por reformas, com renovação das vigas e troca da cobertura de chumbo do telhado.

Agora, a visita às torres está mais imersiva. Ao longo do percurso, maquetes, quimeras originais e recursos audiovisuais ajudam a contar a história de Notre-Dame e da própria cidade. Além disso, uma paisagem sonora criada em parceria com a Abadia de Noirlac acompanha o visitante até a saída, pela torre norte, misturando arquitetura, memória e arte.

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Fonte: viagemeturismo

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