Na década de 1990, os conquistaram o mainstream. ganhou cinco Oscars, refletiu o fascínio por assassinos em série e, em 1995, e chegaram aos cinemas em rápida sucessão. Em 1999, o tema havia penetrado tão profundamente na memória cinematográfica coletiva que serviu de pano de fundo para um estudo da época e seu ambiente social em , de .
Este é O Verão de Sam
Nova York, 1977, num “verão escaldante”, como diz um locutor de televisão no início do filme. Mesmo na obra-prima de Spike Lee, , o calor contribuiu para a escalada dos conflitos interpessoais. Um homem grita repetidamente enquanto se contorce seminu em uma cama. Depois, ao som de Fernando, do ABBA, ele atira em duas mulheres dentro de um carro.
Touchstone Pictures
Trata-se de um assassino em série que se autodenomina Filho de Sam e confessa seus crimes à polícia em cartas nas quais se apresenta como Sr. Monstro. David Berkovitz, que matou pelo menos seis pessoas em Nova York em 1977. Seus alvos eram principalmente mulheres jovens e casais.
Ao contrário de O Silêncio dos Inocentes ou Seven, o foco não está nos policiais que precisam capturar o assassino em série, mas sim em pessoas comuns da cidade. Veja Vinny (), por exemplo. O cabeleireiro e dançarino ama sua esposa Dionna (), mas a trai porque não ousa realizar suas fantasias com ela.
E então temos Richie (). Um velho amigo de Vinny, que retorna ao bairro após uma longa ausência. Ele se identifica com a subcultura punk emergente, ostenta um penteado espetado e cultiva um sotaque britânico. Após uma descoberta bombástica, a vizinhança começa a acreditar que Vinny possa ser o tal assassino misterioso. Uma caçada se inicia…
Mas O Verão de Sam é sobre assassinos em série: com seu filme injustamente fracassado, Spike Lee conseguiu dar uma lição sobre bodes expiatórios, masculinidade tóxica e paranoia.
Fonte: adorocinema
