Economia

Tesouro Direto alcança recorde de R$ 6,2 bilhões em vendas em novembro: saiba mais!

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As vendas de títulos do Tesouro Direto alcançaram R$ 6,193 bilhões em novembro. No mesmo período, os resgates somaram R$ 3,367 bilhões, sendo R$ 3,058 bilhões referentes a recompras antecipadas e R$ 308,8 milhões a vencimentos, quando o governo devolve o valor aplicado acrescido de juros.

Com esse resultado, as emissões líquidas ficaram em R$ 2,826 bilhões no mês. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional na sexta-feira (26).

Os títulos atrelados à Selic lideraram a preferência dos investidores, respondendo por 57,4% das vendas. Em seguida vieram os papéis corrigidos pelo IPCA, com participação de 31,9%, enquanto os títulos prefixados representaram 10,7% do total negociado.

A maior demanda por papéis vinculados à taxa básica de juros reflete o atual patamar da Selic, elevada pelo Banco Central como instrumento de combate à inflação. Com juros mais altos, esses títulos seguem atrativos para o investidor.

O estoque total do Tesouro Direto chegou a R$ 205,4 bilhões ao fim de novembro, alta de 2,2% em relação ao mês anterior e crescimento de 36,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Perfil dos investidores

O programa ganhou 204.152 novos investidores no mês, elevando o total de cadastrados para 33.970.911, um avanço de 11,2% em 12 meses. Já o número de investidores ativos, com aplicações em aberto, atingiu 3.309.305, crescimento de 19,2% no mesmo intervalo.

As operações de até R$ 5 mil representaram 81,6% das 802.806 vendas realizadas em novembro, indicando a forte presença de pequenos investidores. As aplicações de até R$ 1 mil corresponderam a 59,3% do total. O valor médio por operação foi de R$ 7.715,21.

Em relação ao prazo, houve preferência por títulos de curto e médio prazo. Papéis com vencimento de até cinco anos responderam por 42% das vendas, enquanto aqueles entre cinco e dez anos somaram 42,3%. Os títulos com prazo superior a dez anos representaram 15,7%.

Captação de recursos

Criado em 2002, o Tesouro Direto permite que pessoas físicas invistam diretamente em títulos públicos pela internet. A venda desses papéis é uma das principais formas de o governo captar recursos para honrar compromissos e administrar a dívida pública, oferecendo ao investidor remuneração vinculada à Selic, à inflação ou a uma taxa prefixada.

Fonte: cenariomt

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