A cidade de , na província de Buenos Aires, na Argentina, enfrenta uma enchente histórica, depois de um temporal atingir a região, nesta sexta-feira, 7. Em 5 horas, choveu mais de 300 mm — fato que causou inundações generalizadas, destruição de infraestrutura e suspensão de serviços essenciais. Até o momento, há a confirmação de dez mortes e de evacuação de mais de mil pessoas.
A tempestade afetou hospitais e a transferência de pacientes. O Hospital Interzonal José Penna, por exemplo, ficou inundado. O transporte público, voos comerciais e aulas foram suspensos.
A prefeitura lançou uma campanha de arrecadação de fundos e donativos, enquanto o Ministério da Defesa disponibilizou bases navais para receber evacuados. O governo de Buenos Aires pediu ajuda federal e mobilizou equipes de resgate, com as Forças Armadas e forças de segurança federais atuando na assistência às vítimas.
Impactos da tempestade na Argentina

O fornecimento de água potável e o de gás foram prejudicados. A empresa Águas Bonaerenses informou que diversos bairros estão sem abastecimento, e a usina de energia em Cerri ficou submersa, reduzindo a capacidade de fornecimento de gás em 10% da produção nacional, cerca de 13 milhões de m³.
Llegamos a Bahía Blanca y la PNA nos acompañó a recorrer el impresionante operativo que están llevando adelante desde la mañana.
Las Fuerzas están haciendo un trabajo monumental para estar al lado de los afectados por el temporal. pic.twitter.com/bn9EZamD3w
— Patricia Bullrich (@PatoBullrich) March 8, 2025
O governador Axel Kicillof e a ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, viajaram à cidade para coordenar ações de resposta.
O ministro da Economia, Luis Caputo, anunciou um desembolso de 10 bilhões de pesos para auxiliar na reconstrução, enquanto o Banco Nación disponibilizou uma linha de crédito emergencial para os afetados. , presidente da Argentina, suspendeu uma viagem e considera visitar Bahía Blanca neste sábado, 8, conforme informações do Clarín.
As autoridades recomendam que moradores evitem circular pelas ruas devido ao risco de novas inundações e desmoronamentos. Enquanto isso, a Defesa Civil e as Forças Armadas continuam com as operações de resgate.
Fonte: revistaoeste