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Mercado financeiro revisa projeções e eleva expectativas de crescimento econômico e inflação para 2024

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Boletim Focus aponta aumento nas variações de crescimento econômico e inflação para este ano

O mercado financeiro resolveu dar uma “turbinada” nas variações e elevou as expectativas para a expansão da economia e da inflação em 2024. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (14), o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 3,01% este ano, superando a previsão anterior de 3%. 

Já a inflação, medida pelo IPCA, subiu para 4,39%, em comparação com os 4,38% da semana passada. Parece pouco, mas essas diferenças impactam diretamente no bolso e no cenário econômico do país.

Expansão da economia em 2024

Uma pesquisa semanal, realizada com economistas do mercado financeiro, trouxe uma perspectiva otimista para a economia. O PIB, que é o total de bens e serviços produzidos no Brasil, deverá crescer 3,01% em 2024, mostrando um apetite extra. Em 2023, o crescimento já havia sido descoberto, chegando a 2,9%, o que representou R$ 10,9 trilhões, segundo o IBGE.

Essa elevação nas projeções reforça a ideia de que a economia está superando as expectativas anteriores, ainda que de forma modesta. Para os anos seguintes, 2025 e 2026, o mercado mantém a projeção de expansão da economia em 2%, o que sugere um crescimento estável, porém mais moderado, à frente.

A inflação segue controlada, mas em alta

Apesar do otimismo com a economia, a inflação continua sendo uma preocupação constante. A previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 subiu para 4,39%, um pouco acima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que ainda é de 3%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite superior é de 4,5%, o que deixa o mercado financeiro atento aos próximos movimentos do Banco Central.

A inflação está sendo puxada principalmente pelos gastos com energia elétrica e pelo aumento nos preços de alimentos e bebidas, setores que registraram alta nos últimos meses. A inflação acumulada em 2023 já está em 3,31%, com um índice de 4,42% nos últimos 12 meses. Esses números indicam que, embora sob controle, a inflação não dá sinais de desaceleração completa, exigindo atenção redobrada para o próximo ano.

Taxa de juros: Selic segue no radar

Outro ponto de destaque no Boletim Focus é a manutenção da projeção da taxa Selic, a taxa básica de juros. Para o mercado financeiro, a Selic deverá encerrar 2024 em 11,75% ao ano. Essa taxa é uma das principais ferramentas do Banco Central para controlar a inflação. Quando a Selic sobe, a intenção é frear o consumo, encarecendo o crédito e estimulando a poupança, o que acaba limitando a expansão da economia.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para novembro, quando poderá haver novos ajustes na Selic. Qualquer mudança na taxa impacta diretamente o mercado de crédito, e, por consequência, o crescimento econômico.

Projeção para o câmbio

Em relação ao dólar, o Boletim Focus não trouxe grandes surpresas. A previsão é que a moeda norte-americana termine em 2024 cotada a R$5,40, mesma projeção para 2025. Para 2026 e 2027, a expectativa é de uma leve queda para R$5,30. O comportamento do câmbio, assim como o das taxas de juros, é crucial para determinar os rumos da economia, principalmente em um cenário de inflação ainda acima da meta.

O mercado financeiro segue cauteloso, mas otimista com a economia do Brasil em 2024. As projeções de crescimento econômico estão ligeiramente acima do esperado, enquanto a inflação ainda é preocupante, mas permanece dentro da margem de controle. A taxa de juros e o ganho resultantes, mas os próximos movimentos do Banco Central, especialmente nas reuniões sobre a Selic, serão decisões decisivas para definir o cenário econômico do próximo ano.

Mas será que esse aumento nas projeções de crescimento da economia e da inflação em 2024 significa boas notícias para o seu bolso ou apenas mais desafios para controlar os preços e manter o poder de compra?

Fonte: mundodastribos

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