Já não é novidade que as fintechs estão redefinindo os paradigmas financeiros em diversos setores ao redor do mundo. No âmbito do comércio exterior, com a burocracia presente nas instituições tradicionais, a flutuação dos preços e desarranjos imprevisíveis nas cadeias de abastecimento globais, nunca foi tão crucial para os importadores considerarem a utilização dos recursos oferecidos por essas startups em prol da redução de riscos e custos ao fazer negócios em nível internacional.
Hoje, já testemunhamos algumas soluções inovadoras que atacam um ponto nevrálgico nesse tipo de transação: a facilitação do capital de giro para importadores. Tal movimento é análogo à evolução observada no varejo com o parcelamento sem juros, em que o custo embutido e a transferência do risco de crédito do lojista para o banco revelam compreensão mais aprofundada das necessidades do mercado. Da mesma forma, as fintechs assumem o risco de crédito, permitindo que importadores paguem suas compras internacionais em um prazo estendido, enquanto os fornecedores recebem imediatamente.
Entre as abordagens empregadas, podemos destacar a utilização de bens dos clientes como garantia nas operações de crédito, espelhando a estratégia do parcelamento sem juros no varejo, que, embora dissimule os custos, oferece uma solução prática e acessível para os consumidores. Funciona como uma garantia, ajustada à realidade e às exigências do mercado de importação.
Com isso, é possível não apenas otimizar o fluxo de caixa dos importadores, mas também democratizar o acesso ao comércio internacional, abrindo portas para que pequenas e médias empresas entrem em um campo até então dominado por grandes jogadores.
É importante destacar que esse nivelamento executa um papel essencial no estímulo à inovação e ao empreendedorismo dentro do país, fortalecendo a economia como um todo. Seu impacto é comparável à transformação provocada pelo parcelamento livre de juros no setor varejista, pois, assim como este último fomentou um aumento no consumo e na competitividade entre os lojistas, as fintechs estão agitando o comércio exterior, tornando-o mais acessível e eficiente.
Em suma, as soluções oferecidas pelas fintechs as têm colocado na vanguarda do comércio exterior, revelando sua atuação disruptiva no setor financeiro. Suas inovações orientadas pela tecnologia e foco nas necessidades dos clientes estão remodelando os serviços financeiros, tornando-os mais inclusivos, eficientes e adaptáveis às demandas contemporâneas de empresas de todos os tamanhos e segmentos.
Fonte: gazzconecta