O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou, nesta sexta-feira, 28, que a deve ser extinta. De acordo com ele, isso ocorrerá por causa de superposição de funções dentro da esfera de serviço de transporte pública na máquina estadual.
Além disso, segundo o gestor, há um trabalho de enxugamento do tamanho do Estado paulista. A declaração foi feita durante o “Painel São Paulo e Ambiente de Investimentos”, na abertura do Arko Conference 2025, evento promovido pela Galápagos Capital.
Na ocasião, o chefe do Executivo paulista disse que, por meio do plano São Paulo Na Direção Certa, o governo do Estado busca, dentre vários objetivos, diminuir os gastos.
“A gente aprovou na largada uma reforma administrativa com a “, afirmou Tarcísio. “Cortamos 20% de todos os cargos, partimos para extinção de órgãos, extinção de autarquias.”

Ainda no evento, Tarcísio explicou a razão para trabalhar pela extinção da EMTU. De acordo com ele, já há quem preste o serviço hoje sob responsabilidade da empresa.
“E por que vamos extinguir a EMTU? Por uma razão simples: pela superposição de funções”, disse o governador. “Ora, o que ela faz hoje? Basicamente, a gestão de contratos de concessão de transporte. Quem tem que fazer essa gestão? A agência reguladora. Então tem uma duplicidade, se a agência reguladora vai fazer esse trabalho, essa missão deixou de ser importante, a EMTU pode deixar de existir.”
Conforme o governador, quem vai prestar o serviço são as concessionárias, que já o fazem atualmente. “Só que agora com a regulação da Agência de Transporte do Estado de São Paulo.”
Revista , com informações da Agência Estado
Fonte: revistaoeste