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Agronegócio

Carne suína alcança recorde histórico de exportação no quadrimestre.

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No Boletim Agroexport desta terça-feira (25), o diretor de jornalismo do Dia de Ajudar, Giovani Ferreira, trouxe informações sobre o desempenho do complexo de carnes (bovina, frango e suína) no primeiro quadrimestre deste ano.

Segundo Ferreira, as exportações de frango e carne suína do Brasil registraram um recorde em comparação ao mesmo do ano passado.

Apesar da ainda estar abaixo dos números do ano anterior, há uma tendência de retomada após o embargo temporário devido ao caso atípico de vaca louca. Esse embargo temporário prejudicou as exportações do país, mas a situação já está em recuperação.

Carne de frango

Carne de frango

Foto: Ilustração/Dia de Ajudar

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango. No primeiro quadrimestre do ano, as exportações de carne de frango tiveram um crescimento expressivo, alcançando um acumulado de 1,53 milhão de toneladas e uma cambial de quase US$ 3 bilhões.

Segundo Giovani Ferreira, o crescimento do setor é uma tendência , quando foram exportados 4 milhões de toneladas.

“Para 2023, espera-se que as exportações de carne de frango continuem em alta, com um novo recorde acima de 4,5 milhões de toneladas. Até o momento, comparando com o mesmo período do ano anterior, já houve um aumento nas exportações de 1,4 milhão para 1,53 milhão de toneladas. Espera-se que, até o final de abril, o número alcance 1,61 milhão de toneladas”, afirma.

Carne suína

carne suína

Foto: Ilustração/Dia de Ajudar

A indústria de carnes tem como destaque a exportação de carne suína, que vem apresentando um crescimento significativo nos últimos anos.

A receita cambial desse setor tem aumentado consideravelmente, como é possível observar na série histórica.

Em 2020, foram exportadas 660 mil toneladas de carne suína, enquanto em 2021 e 2022 esse número ultrapassou a marca de 1 milhão de toneladas.

“No primeiro quadrimestre de 2023, o Brasil já embarcou 310 mil toneladas de carne suína, podendo chegar a 350 mil até o final de abril. Esse é o melhor quadrimestre da história dos embarques de carne suína do país, superando as 311 mil toneladas exportadas em 2022. A China, maior comprador de carne suína brasileira, teve uma queda na participação de mercado, passando de 48% em 2022 para cerca de 40% em 2023. Esse fato indica que o Brasil está diversificando seus mercados e se tornando mais seguro para atuar no mercado internacional, trazendo benefícios para toda a cadeia produtiva”, explica Ferreira.

Carne bovina

carne bovina

Foto: Ilustração/Dia de Ajudar

Segundo o diretor de jornalismo do Dia de Ajudar, as exportações de carne bovina brasileira evoluem ano após ano, passando de 1,56 milhão de toneladas em 2019 para quase 2 milhões de toneladas em 2022, com um desempenho espetacular nos embarques recentes de abril.

No entanto, a carne ficou embargada para a China devido ao caso atípico de mal da vaca louca, o que afetou as exportações.

“A importação está sendo retomada aos poucos, mas isso impactou nos números do primeiro quadrimestre deste ano. Em 2022, a participação da China nas exportações caiu para 49%, enquanto em 2021, foi responsável por 56% de todas as exportações de carne bovina brasileira no primeiro quadrimestre. Mesmo assim, este será um ano importante para a carne bovina, que poderá chegar a 1,98 milhão de toneladas exportadas, sendo a China um fator crucial para o potencial de exportação do produto”, explica.

Fonte: canalrural

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