Ana Adélia Jácomo
Única News
Várzea Grande está em alerta máximo no combate ao mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya. Com um aumento alarmante no número de casos das duas últimas doenças, a prefeitura intensifica suas ações com uma estratégia de “bloqueio químico” e outras medidas preventivas.
Os dados do Ministério da Saúde mostram uma escalada alarmante no número de infecções:
Dengue:
Em 2023, Várzea Grande registrou 8.327 casos.
Em 2024, o número de pessoas que contraíram a doença chegou a 1.352.
Nos primeiros seis meses de 2025, já foram contabilizados 3.054 casos, indicando um aumento de aproximadamente 125,89% em relação ao ano anterior.
Foto: Agência Brasil
Chikungunya:
A situação é ainda mais crítica. Em 2023, houve apenas 9 casos prováveis.
Em 2024, esse número chegou a 721.
Nos primeiros seis meses de 2025, a situação se agravou drasticamente, com 4.340 pessoas doentes, representando um aumento surpreendente de aproximadamente 501,94% em relação a 2024.
Em resposta à situação crítica, a prefeitura iniciou o uso do fumacê (nebulização espacial) em 46 bairros com os maiores índices de infestação do mosquito.
Bloqueio químico
Empresários que desejarem saber mais sobre o trabalho do bloqueio químico podem entrar em contato com o Centro de Zoonoses de Várzea Grande pelo telefone (65) 98476-5719.

Pode procurar ajuda para locais que, por acumularem grande quantidade de materiais que podem virar criadouros do mosquito, recebem atenção redobrada. Isso inclui:
– Cemitérios
– Borracharias
– Ferros-velhos
– Depósitos de sucata e materiais de construção
– Garagens de ônibus e outros veículos de grande porte.
Nesses pontos, as equipes aplicam inseticidas de efeito duradouro a cada 15 dias ou mensalmente, e sempre que encontram novos focos do mosquito.
Áreas com casos confirmados
Assim que uma notificação de dengue, zika ou chikungunya chega ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), as equipes aplicam inseticida não só no quarteirão do caso registrado, mas também nos nove quarteirões vizinhos.
O objetivo é criar uma barreira para impedir que o mosquito se espalhe, diminuindo o risco de novas infecções.
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Fonte: unicanews