A 1ÂȘ Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) remarcou para os dias 20 e 21 de maio o julgamento do nĂșcleo 3. A o acusa de tentativa de golpe de Estado depois das eleiçÔes de 2022.
Segundo a PGR, o grupo, composto de 11 militares do ExĂ©rcito e um policial federal, teria planejado âaçÔes tĂĄticasâ para executar o suposto golpe e garantir a permanĂȘncia do entĂŁo presidente Jair Bolsonaro.
O órgão também o acusa de abolição violenta do Estado Democråtico de Direito, envolvimento em organização criminosa armada, deterioração de patrimÎnio tombado e dano qualificado.
Na segunda-feira 17, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, liberou a denĂșncia para deliberação em despacho.
AlĂ©m de Moraes, os magistrados FlĂĄvio Dino, Cristiano Zanin, CĂĄrmen LĂșcia e Luiz Fux vĂŁo compor o colegiado que decidirĂĄ se os acusados devem se tornar rĂ©us em uma ação penal no
A PGR dividiu os 34 denunciados em cinco nĂșcleos para julgamento na Suprema Corte.
O nĂșcleo 1 Ă© considerado o grupo âcentralâ. Segundo o ĂłrgĂŁo, o nĂșcleo 2 cuidava do âgerenciamento de açÔesâ, o nĂșcleo 3 planejava âaçÔes tĂĄticasâ, o nĂșcleo 4 era responsĂĄvel por atos de desinformação,e o nĂșcleo 5 lidava com o desdobramento da desinformação.
AtĂ© o momento, o STF avaliou somente o nĂșcleo 1. A Corte deve julgar o nĂșcleo 2 nos dias 29 e 30 de abril e o nĂșcleo 4, em 6 e 7 de maio. O nĂșcleo 5 ainda nĂŁo tem data definida.
O ministro Alexandre de Moraes afirma que o nĂșcleo 1 colocou os TrĂȘs Poderes em ârisco iminenteâ. Ele diz que o grupo visava a âromper a normalidade do processo sucessĂłrioâ.
Para o magistrado, a âação coordenada foi a estratĂ©gia adotada pelo grupo para perpetrar crimes contra as instituiçÔes democrĂĄticas, os quais nĂŁo seriam viĂĄveis por meio de um Ășnico ato violentoâ.
Fonte: revistaoeste