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Sindicato propõe CPI para investigar fintechs de consignados e menciona ligação entre Pix Card e PCC

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O Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig-MT) protocolizou ofício na presidência da Assembleia Legislativa com pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar  fintechs que atuam com crédito consignado no Estado. O documento cita diretamente a Pix Card Serviços Tecnológicos e Financeiros, apontada como envolvida em esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Nos bastidores, dirigentes do Sinpaig avaliam que já têm condições de iniciar a coleta com quatro assinaturas de imediato e não teriam dificuldades em chegar a sete apoios. O desafio é conquistar a oitava assinatura exigida pelo regimento interno da Assembleia, o que promete se tornar o ponto de tensão na articulação. 
A expectativa é que na próxima semana um dos parlamentares de oposição encabece a nova tentativa de emplacar uma CPI. e na semana passada , encampada pelas deputadas Edna Sampaio (PT), Janaina Riva (MDB) e Sheila Kleiner (PSDB).
O ofício entregue ao presidente Max Russi (PSB) denuncia que pelo menos dez empresas atuaram em Mato Grosso sem certidão do Banco Central, cometendo fraudes na modalidade “cartão benefício consignado”. Entre elas, a Pix Card, que teria movimentado R$ 2,4 milhões em empréstimos sem sequer entregar cartão físico ou fatura mensal aos servidores.
O texto também conecta a situação local às investigações da operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro por meio de fintechs e postos de combustíveis, com ramificações em vários estados.

 

Fonte: Olhar Direto

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