Em entrevista ao , Elson afirmou que evento representa um marco para o setor de entretenimento e turismo na cidade. “A gente acredita que vai gastar em torno de R$ 13 a R$ 13,5 milhões para um evento desse. E o retorno para a cidade é maior, com certeza. Quem ganha mais com isso é Cuiabá”, afirmou.
Ele explica que, diferente de cidades com forte base industrial ou agrícola, Cuiabá depende sobretudo do setor de serviços. “Cuiabá não tem grandes indústrias, não planta soja, não planta milho. A gente vive praticamente de serviço. Então, se você tem uma oportunidade de colocar R$ 300 mihlões ou R$ 400 milhões dentro da economia, acho que está ajudando muito a cidade.”
“Pelo levantamento nosso, ele [show do Guns N’ Roses] vai injetar de R$ 300 mihlões ou R$ 400 milhões na economia local com a vinda dessas pessoas para Cuiabá. Nem a Copa do Mundo em um único dia só trouxe 20 mil pessoas para Cuiabá”, continuou Elson.
De acordo com o organizador, o perfil do público do Guns N’ Roses é de pessoas com maior poder aquisitivo, que devem permanecer por vários dias na cidade, movimentando diferentes setores. “Essas pessoas vêm na quinta-feira e vão embora no domingo. Se você colocar um ticket médio de R$ 10 a R$ 15 mil por pessoa, com passagem, hotel, ingresso, salão, restaurante, Uber, é um impacto muito grande.”
Além do impacto imediato em Cuiabá, ele acredita que cidades turísticas próximas, como Chapada dos Guimarães, Nobres, Cáceres e Poconé, também serão beneficiadas. “O cara que vem do Tocantins, de São Paulo, vai querer aproveitar. Já tem vontade de conhecer o Pantanal, Chapada, Nobres. Eles vão frequentar.”
Para ele, a repercussão nacional do evento já posiciona Cuiabá no circuito de grandes shows e abriu portas para novas negociações. “Depois que a gente fez isso, a repercussão foi tão grande no Brasil que já chegaram outras propostas. Nesse momento, preciso entregar o Guns pra entender de fato, mas já colocamos Cuiabá no mapa.”
Fonte: Olhar Direto