A movimentação do TCE ocorre em meio à iminência de um leilão do prédio da Santa Casa, determinado pelo TRT para quitar dívidas trabalhistas da antiga administração filantrópica da unidade. A data do leilão ainda não foi definida, mas a pressão política já começou a subir.
Sérgio Ricardo afirma que já fez um apelo direto ao governador para que mantenha a Santa Casa em funcionamento, mesmo com a inauguração do Hospital Central, prevista para acontecer em breve, uma das principais vitrines da gestão estadual na área da saúde. “A destinação é não fechar!”, reforçou o conselheiro em declaração pública.
“Minha equipe já marca a reunião com o Tribunal Regional do Trabalho, incluir o Abilio, e eu vou fazer o convite para o governador do Estado, para o secretário Gilberto, para que estejamos juntos, com o Ministério Público e outras instituições. Já me responsabilizo por promover essa reunião aberta com todos os entes para ver qual vai ser a destinação”, disse Sérgio Ricardo.
Ele ainda fez um apelo direto ao governador: “Eu tenho certeza que o Mauro Mendes, o governador de Mato Grosso, não vai fechar a Santa Casa. Tenho certeza que ele não vai querer isso no currículo dele”.
Nos bastidores, a avaliação é de que a permanência da Santa Casa depende, sobretudo, de uma decisão do Palácio Paiaguás. Sem o apoio do Executivo, dificilmente será possível evitar o encerramento das atividades do hospital, que hoje atende a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem papel histórico na saúde da Capital.
A articulação liderada pelo TCE tenta justamente construir uma saída institucional para um impasse que, se não for resolvido, pode deixar uma lacuna no sistema de saúde pública da região metropolitana de Cuiabá e de Mato Grosso.
— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) July 9, 2025
Fonte: leiagora