O senador afirmou que a Casa Alta do perdeu sua função revisora e se transformou em um “puxadinho” do governo Lula e do Ele fez a declaração depois da visita dos ministros do STF, e ao Congresso.
Durante o evento, os ministros, acompanhados pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), participaram do lançamento de um livro assinado pelo ex-presidente do Senado Antes da solenidade, Alcolumbre recebeu Moraes e Dino e Motta e Pacheco na presidência da Casa Alta.
“O presidente Davi Alcolumbre está alinhadíssimo com o governo Lula e com o STF”, afirmou em entrevista a . É como se o Senado fosse uma extensão do governo. Não vejo absolutamente nenhum tipo de lampejo para que o Senado se dê o respeito.”
O parlamentar afirma perceber uma “mistura” de interesses. Para ele, é evidente que o Senado está se tornando uma sombra dos outros Poderes.
“É uma pena ver o Senado tão apequenado, transformado em um puxadinho. Como se fosse uma extensão do Executivo e do Judiciário, dominado pelo governo federal, deixando a função de Casa revisora da República”, afirma.
Girão também reclama da oposição na Casa Alta. Para ele, são poucos os parlamentares que se levantam contra a relação estreita entre Alcolumbre e o governo.
“A oposição deveria se posicionar, mas o que vimos na votação do Orçamento foi vergonhoso. Apenas seis parlamentares orientaram o voto contra, um único partido”, disse. “Isso é surreal, e o brasileiro precisa entender. Estamos falando de emendas bilionárias, que ficam nas mãos dos partidos. O que isso representa? Compra de silêncio?”, questiona.
Em recente entrevista a , o senadortambém manifestou pessimismo quanto à postura de Alcolumbre. “Não vejo nenhum indício de que algo vá realmente mudar”, afirmou. “Pelo contrário, os motivos que me levaram a votar contra Alcolumbre e a me posicionar publicamente, tanto antes quanto no dia da votação, continuam firmes.”

As palavras de Malta resumem a preocupação de uma parte da oposição, especialmente desde que Alcolumbre afirmou que a anistia não é “um assunto dos brasileiros”. A defesa das prerrogativas do Congresso Nacional foi um dos pontos centrais nas negociações entre Malta e o PL para definir o apoio nas eleições à presidência do Senado.
Fonte: revistaoeste