Avança para a CĂąmara dos Deputados o projeto que busca obrigar as plataformas de streaming que operam no Brasil a incluir um nĂșmero mĂnimo de produçÔes nacionais nos catĂĄlogos. A medida foi aprovada pela ComissĂŁo de Assuntos EconĂŽmicos do nesta terça-feira, 16.
O texto, que tambĂ©m regulamenta os serviços de vĂdeo sob demanda, estabelece alĂquotas para a .
Plataformas com 2 mil tĂtulos terĂŁo de oferecer pelo menos 300 conteĂșdos brasileiros, e as quantidades aumentam gradativamente conforme o tamanho do acervo. Segundo a proposta, a Condecine serĂĄ uma cobrança anual com alĂquota mĂĄxima de 3%, incidindo sobre empresas com faturamento bruto anual acima de R$ 96 milhĂ”es.
De acordo com o texto, companhias com faturamento entre R$ 4,8 milhĂ”es e R$ 96 milhĂ”es recolhem 1,5%. Abaixo disso, a alĂquota Ă© zero. A contribuição tambĂ©m pode cair pela metade no caso de o streaming oferecer ao menos metade do acervo em produçÔes nacionais. O autor do projeto Ă© o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), e Eduardo Gomes (PL-TO) foi o relator.

De acordo com a proposta, a fiscalização ficarĂĄ a cargo da AgĂȘncia Nacional do Cinema (Ancine). Conforme a AgĂȘncia Senado, as empresas deverĂŁo apresentar ao ĂłrgĂŁo documentos que comprovem o faturamento e a listagem de conteĂșdos audiovisuais nacionais nos catĂĄlogos.
A Ancine deve garantir, porém, a confidencialidade de segredos comercial e industrial nas circunstùncias em que isso for necessårio.
Ficam de fora da relação os materiais feitos pelos prĂłprios usuĂĄrios â possivelmente para casos como o , em que hĂĄ muitos produtores independentes. SerĂŁo excluĂdos da contagem tambĂ©m canais educacionais, jornalĂsticos, de esporte e de jogos eletrĂŽnicos, mesmo quando oferecidos por provedores de vĂdeo sob demanda.
Revista , com informaçÔes da AgĂȘncia Estado
Fonte: revistaoeste