Em votação simbĂłlica, a ComissĂŁo de Segurança PĂșblica do Senado aprovou, nesta terça-feira, 2, o Projeto de Lei (PL) 476/23, que inclui como circunstĂąncia de agravamento de pena quando o criminoso cometer o delito durante as saĂdas temporĂĄrias, conhecidas como âsaidinhasâ.
O texto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Por tramitar em caråter terminativo, uma vez aprovada pela CCJ, o texto pode ser encaminhado à Cùmara dos Deputados, sem precisar passar pelo plenårio.
De autoria da senadora (Republicanos-DF), o projeto também alcança os casos em que o detento estiver em liberdade condicional, prisão domiciliar ou estiver foragido.
A matĂ©ria, que Ă© relatada pelo senador (PP-SC), ainda especifica que a pena aumentarĂĄ de um terço atĂ© a metade caso o crime seja cometido com violĂȘncia ou grave ameaça Ă vĂtima.
âĂ um crime facilitado por uma polĂtica pĂșblica de Estado, que concedeu uma âregaliaâ a um presoâ, disse o senador ao ler o relatĂłrio hĂĄ pouco. âAbusando dessa âregaliaâ, que faz parte do processo para promover a reinserção do detento Ă na sociedade, ele trai essa concessĂŁo, logo, deve ter um tratamento diferenciado a mais. Esse Ă© o sentido do projeto.â
No parecer apresentado em novembro de 2023, Amin argumentou que a âmelhor forma de inibir tais comportamentos seria por meio de uma punição mais rigorosaâ, a exemplo da proposta sobre as saidinhas.
No inĂcio deste ano, o Congresso aprovou a Lei Sargento PM Dias, que limita as âsaidinhasâ. Pela lei, tĂȘm direito ao benefĂcio apenas os presos que estĂŁo em regime semiaberto, cursam supletivo profissionalizante, ensino mĂ©dio ou superior. O presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva
Fonte: revistaoeste