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A conquista do título brasileiro nesta quarta-feira (02) rendeu ao atacante Endrick a marca de ser o primeiro atleta da história do Palmeiras campeão em todas as categorias do futebol: Sub-11, Sub-13, Sub-15, Sub-17, Sub-20 e Profissional.
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Só nesta temporada de 2022, a Cria da Academia faturou a Copa São Paulo de Juniores, o Campeonato Brasileiro Sub-20 e a Copa do Brasil Sub-17, além do Brasileirão – e, em todos, marcou gols nas partidas decisivas. No clube desde 2016, quando chegou aos 10 anos de idade, o jovem já havia faturado o Campeonato Paulista Sub-11, Sub-13, Sub-15 (duas vezes) e Sub-20 e outros seis torneios nacionais e internacionais.
Vale destacar que a maioria das conquistas veio com Endrick atuando em categorias acima da sua idade. Na Copinha, por exemplo, em meio a adversários de até 21 anos, o jovem de 15 anos foi eleito o melhor jogador da competição e ainda amealhou a artilharia com seis gols em sete partidas.
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Titular pela primeira vez com Abel Ferreira na quarta-feira (02), Endrick anotou diante do Fortaleza o seu terceiro gol em cinco jogos na equipe profissional (o primeiro no Allianz Parque, mesmo local onde marcou o gol do título paulista sub-11 em 2017). Pela base, foram no total 161 gols em 188 partidas, considerando jogos oficiais e amistosos. Só em jogos de campeonato, foram 86 bolas na rede em 121 duelos.
Este não é o primeiro recorde que Endrick atinge desde que passou a frequentar o time profissional, ao completar 16 anos, em julho passado – o regulamento das competições nacionais impede jovens de até 15 anos jogar pelas equipes principais.
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Ao estrear aos 23 minutos do segundo tempo diante do Coritiba, no dia 06 de outubro, no Allianz Parque, pela 30ª rodada do Brasileirão, o atacante se tornou o atleta mais jovem a atuar pelo clube em toda a história. Com 16 anos, dois meses e 15 dias, superou Rodrigo Taddei, antigo dono da marca, que tinha 16 anos, 3 meses e 5 dias quando entrou em campo diante do Botafogo-RJ, em duelo amistoso disputado em 1996.
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Já o recorde de mais jovem atleta a balançar as redes pelo Verdão em todos os tempos veio pouco depois, no dia 25 de outubro, diante do Athletico-PR, na Arena da Baixada, pela 34ª rodada do Brasileiro. Com 16 anos, 3 meses e 4 dias de idade, o camisa 16 marcou os dois primeiros gols da vitória por 3 a 1 e superou o antigo recordista, Heitor, maior artilheiro da história alviverde, que marcou o primeiro de seus 323 gols pelo clube aos 16 anos, 11 meses e 14 dias, em uma vitória do Palestra Italia por 4 a 1 sobre a Associação Atlética das Palmeiras, em dezembro de 1916, pelo Campeonato Paulista.
Fonte: Agência Esporte
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Teve Baile de Rebeca em Liverpool e foi baile de ouro! Nesta quinta-feira (03.11), a rubro-negra de 23 anos conquistou o ouro inédito para o Brasil no individual geral do Mundial de ginástica artística. A campeã olímpica entrou para a história e se tornou a primeira brasileira campeã mundial da prova mais tradicional da modalidade. Rebeca é a nova a número 1 do mundo.
Somando 56,899 pontos, Rebeca foi brilhante na final desta quinta. Esteve na frente ao final de cada rotação. O talento da menina da Gávea é tão grande que ela conseguiu um ponto e meio de vantagem para a americana Shilese Jones, que ficou com a prata – diferença maior do que uma queda. A britânica Jéssica Gadirova ficou com o bronze (55,199).
Rebeca quebrou a hegemonia de Estados unidos, Rússia e Romênia e fez o Brasil ser apenas o oitavo país com um título de ginasta mais completa de um Mundial. Jade Barbosa já havia sido bronze, em 2007, mas o topo do pódio é uma novidade para o Brasil.
Rebeca Andrade começou pelo salto. A campeã olímpica anotou 15.166 pontos. Na sequência, Rebeca foi para as barras assimétricas. A brasileira cometeu alguns erros, mas arrancou um 13.800 dos juízes. Na terceira rotação, Rebeca Andrade abriu o aparelho e conseguiu 13.533 pontos. Na última rotação, faltava justamente o solo, seu Baile de Favela, para a consagração. Ela brilhou, levou o público ao delírio e conseguiu 14.400 pontos para ficar com 56.899 no total.
“Esta medalha significa todo o meu trabalho, da equipe multidisciplinar, das meninas da equipe que me dão apoio. Estou muito orgulhosa de mim e de todas as meninas. Sei o quanto trabalhamos para estar aqui. É um orgulho enorme. Estou muito feliz com a minha evolução como atleta”, festejou.
Dona de duas medalhas nas Olimpíadas de Tóquio, Rebeca aumentou para três a coleção de medalhas em Mundiais – foi campeã do salto e prata das barras assimétricas no ano passado. E ela ainda vai voltar à arena de Liverpool para buscar mais três pódios no fim de semana, nas barras, na trave e no solo.
Fonte: Agência Esporte