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Seguro para Moto: Como Funciona e o que Você Precisa Saber Antes de Contratar

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Adquirir uma motocicleta é sinônimo de liberdade e agilidade, mas também exige responsabilidade. Assim como carros, as motos estão sujeitas a riscos como roubo, acidentes e danos a terceiros. Garantir a proteção desse bem por meio de um seguro é fundamental, mas o processo de contratação e as coberturas podem ser um pouco diferentes do seguro automotivo tradicional.

Como funciona o seguro para moto e o que você precisa saber antes de contratar

Com base em informações de seguradoras, órgãos reguladores (como a SUSEP) e plataformas de comparação de seguros, preparamos um guia detalhado sobre como funciona o seguro para motos.

O mercado de seguro para motos é notoriamente mais caro e, em alguns casos, mais restritivo do que o de carros. Isso se deve principalmente a dois fatores:

Risco de Roubo Elevado: Motocicletas, especialmente as de alta cilindrada ou modelos populares em grandes centros urbanos, possuem um risco de roubo significativamente maior.

Risco de Acidentes: Estatisticamente, motociclistas estão mais expostos a acidentes graves, elevando o custo de indenizações por danos corporais e despesas médicas.

Por isso, muitas seguradoras oferecem produtos específicos e, por vezes, limitam a cobertura total (compreensiva) a motos com cilindrada acima de 500cc ou a regiões com baixo índice de sinistralidade.

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Como funciona o seguro para moto e o que você precisa saber antes de contratar – Foto: Freepik

Tipos de Cobertura Disponíveis

O seguro para moto é modular, permitindo que o motociclista escolha o nível de proteção que mais se adequa ao seu perfil e orçamento:

1. Cobertura Total (Compreensiva)

Cobre todos os principais riscos:

  • Colisão e Danos Parciais: Reparo da moto após acidentes.

  • Perda Total: Indenização integral em caso de danos que ultrapassem 75% do valor do veículo.

  • Roubo ou Furto: Indenização integral caso a moto não seja recuperada.

  • Incêndio.

2. Cobertura Restrita (Roubo e Furto)

Geralmente mais acessível. Focada apenas na indenização por:

  • Roubo.

  • Furto qualificado.

  • Em muitas seguradoras, é a única opção viável para motos de baixa cilindrada.

3. Cobertura de Responsabilidade Civil (RCF-V)

Essencial para qualquer motociclista, pois cobre danos causados a terceiros (outras pessoas ou veículos) em caso de sinistro com culpa do segurado.

  • Danos materiais (a outro veículo, fachada, etc.).

  • Danos corporais (despesas médicas de terceiros).

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Foto: Divulgação

Assistências e Serviços Adicionais

Além das coberturas principais, o seguro de moto geralmente inclui serviços de assistência 24 horas, que são cruciais para quem utiliza o veículo diariamente:

  • Reboque: Em caso de pane mecânica ou elétrica e após acidente.

  • Socorro Mecânico: Serviços rápidos, como troca de pneu furado ou recarga de bateria.

  • Chaveiro: Em caso de perda ou quebra da chave.

Leia aqui: Fim do IPVA para motos? SP propõe isenção para 2,4 milhões de veículos de até 150cc

Fatores que Determinam o Preço do Seguro

O cálculo do valor (prêmio) do seguro para moto leva em consideração diversos fatores de risco:

  • Modelo e Cilindrada da Moto: Motos mais potentes ou modelos com alto índice de roubo (como algumas naked ou scooters populares) tendem a ter prêmios mais altos.

  • Local de Residência (CEP): O índice de roubo e furto na região onde o motociclista mora ou pernoita é o principal fator de precificação.

  • Idade e Sexo do Condutor: Condutores mais jovens costumam pagar mais caro, devido ao risco estatístico.

  • Dispositivos de Segurança: A instalação de rastreadores, bloqueadores ou alarmes pode reduzir o prêmio, especialmente em coberturas de Roubo/Furto.

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Escrito por

Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

Fonte: garagem360

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